Na primeira etapa, 93,36% dos mais de 11 milhões de animais foram vacinados em todo o território baiano, mesmo diante de fatores adversos como o agravamento da pandemia e a falta de vacinas contra a Febre Aftosa em 14 estados do país, incluindo a Bahia. "Momentos de dificuldade exigem estratégias de planejamento, criatividade e adequação para realizar a defesa agropecuária do Estado", destaca o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira. O rebanho baiano é livre da Febre Aftosa há 24 anos e já possui o status de Livre da Aftosa Febre Aftosa com Vacinação, atestado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), há 20 anos. A meta é ultrapassar essa classificação, suspendendo a obrigatoriedade da vacina, mas, para isso, ainda é necessário imunizar os animais.

Para o diretor de Defesa Animal da Adab, Carlos Augusto Spínola, a vacinação vem superando expectativas e mostrando que a integração entre setor produtivo e Governo traz bons resultados. "Produtores, técnicos e profissionais da Adab estão reinventando formas de abordagem para o êxito das ações e os resultados mostram o elevado nível de compromisso de todos, além da eficácia da estrutura que a Bahia dedica à defesa agropecuária", avalia o diretor, lembrando que a suspensão da obrigatoriedade da vacina contra a aftosa será um marco para a agropecuária baiana.

"Nosso esforço tem o objetivo maior de abrir novos mercados, com ganhos reais para o produtor. Por isso, vamos buscar essa conquista, apostando na competência do corpo técnico da Adab e na união dos pecuaristas", completa o diretor geral, Oziel Oliveira, acrescentando que a antecipação do início desta 2ª Etapa visa proporcionar ainda mais dinamismo ao processo e incentivar a participação em massa de toda a cadeia produtiva na imunização do rebanho.