Bahia tem oitavo menor percentual do país de população com coleta de lixo

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Bahia tem oitavo menor percentual do país de população com coleta de lixo

Pesquisa do IBGE registrou aumento entre 2010 e 2022

Crédito: Jefferson Pexoto/Secom/PMS

Dos três serviços de saneamento básico, a proporção da população que tem o lixo coletado, diretamente no domicílio ou indiretamente, por meio de caçambas, foi a que menos avançou na Bahia, entre 2010 e 2022, e é o indicador em que o estado tem a pior posição no ranking nacional.

Em 2022, 8 em cada 10 pessoas na Bahia tinham o lixo do domicílio onde moravam coletado direta ou indiretamente: 82,7% da população, o que equivalia a 11,7 milhões de pessoas. Houve aumento nessa proporção frente a 2010, quando o serviço estava disponível nos domicílios de 74,3% da população baiana (+8,4 pontos percentuais), o 7º maior avanço entre as unidades da Federação.

Ainda assim, a Bahia se manteve entre os dez estados com as mais baixas proporções de população com acesso à coleta de lixo, subindo apenas uma posição, de 7º para 8º menor percentual, em 12 anos.

No Brasil como um todo, de 2010 a 2022, a proporção de moradores em domicílios com coleta de lixo cresceu de 85,8% para 90,9%, e 183,7 milhões de pessoas tinham acesso a esse serviço. Houve aumentos em todas as unidades da Federação, lideradas por Maranhão (de 53,6% para 69,8%), Piauí (de 60,2% para 73,4%) e Ceará (de 73,8% para 85,1%).

Em 2022, São Paulo (99%), Distrito Federal (98,8%) e Rio de Janeiro (98,0%) tinham os maiores percentuais de população com coleta de lixo, enquanto Maranhão (69,8%), Piauí (73,4%) e Acre (75,9%) apresentavam os menores.

Dentre as pessoas que não tinham o lixo coletado na Bahia, a maior parte queimava os resíduos na propriedade em que vivia (15,5% da população ou cerca de 2,2 milhões de habitantes). Em seguida, 1,2% jogava o lixo em terreno baldio, encosta ou área pública (166.196 pessoas) e 0,32% enterrava os resíduos na propriedade em que vivia (44.647).

Em Salvador, apesar do avanço no acesso à coleta de lixo, de 96,5% da população em 2010 para 98,1% em 2022 (chegando a 2,362 milhões de pessoas), a proporção de moradores de domicílios atendidos pelo serviço era só a 17ª entre as 27 capitais. Curitiba/PR (99,9%), Florianópolis/SC (99,8%) e Goiânia (99,8%) lideravam. 

Com informações da Agência Brasil.

 

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