Bahia lidera geração de empregos no Nordeste e ocupa quarta posição no país

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Bahia lidera geração de empregos no Nordeste e ocupa quarta posição no país

Outro dado positivo foi a recuperação do setor da construção civil

Foto: Fernando Udo- Ascom/Setre
Com a geração de 8.785 empregos formais em maio, a Bahia segue na liderança na oferta de empregos no Nordeste com mais de 25% dos postos de trabalho na região. Em todo o país, o estado só ficou atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os dados estão no mais recente boletim do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado do ano são 45.138 postos de trabalho com carteira assinada, desde janeiro.

Entre as principais atividades econômicas, o setor de Serviços foi o que mais gerou empregos: 3.659 novos postos, representando 41,7% do total. Em seguida, a indústria com 2.361 empregos, 26,9% dos postos gerados em maio. O saldo da indústria foi superior ao registrado no mesmo período do ano passado, assim como o setor do Comércio que gerou mais vagas do que em 2023. O comércio foi responsável pela geração de 2.001 empregos formais em maio de 2024, 22,8% do total.

Outro dado positivo foi a recuperação do setor da construção civil, que no ano passado havia apresentado uma redução de 716 postos e esse ano gerou 374 novos postos com carteira assinada.

Os dados do Caged indicam também aumento no salário médio real dos admitidos em maio de 2024 em relação a maio de 2023. Segundo o boletim, houve um aumento de 7% no salário médio real, o equivalente a R$ 100,78 . Para o titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), Davidson Magalhães, os resultados confirmam que o país está no rumo certo, gerando empregos e melhorando a renda.

"A geração de empregos é um desafio no contexto mundial. Por isso a importância de uma política econômica consistente aliada a políticas públicas de valorização do salário mínimo, de investimento público na infraestrutura do país, que voltaram a ser prioridade no governo Lula e que impactam diretamente na geração de emprego e renda no país", disse.

O boletim do Caged aponta que a faixa etária de 18 a 24 anos foi a que registrou maior participação entre os admitidos em maio, representando 74,6% do saldo total ou 6.552 empregos. Os homens representaram 50,3% (4.420) do saldo total e as mulheres 49,7% (4.365) do saldo total do mês.

Fonte: Ascom/Setre 

 

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