25% dos estudantes baianos praticam alguma atividade física

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25% dos estudantes baianos praticam alguma atividade física

O percentual era menor que o nacional 

Crédito: Lucas Makult

Em 2019, 1 em cada 4 estudantes baianos de 13 a 17 anos podia ser considerado/a fisicamente ativo/a. Isso quer dizer que 25,4% praticavam pelo menos 300 minutos acumulados de atividades físicas por semana, fosse no deslocamento entre casa e escola, em aulas de educação física na escola ou atividades físicas extraescolares, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE.

O percentual era menor que o nacional (28,1%) e o 8º mais baixo entre os estados, num ranking liderado por Paraná (34,0%), Santa Catarina (33,6%) e Tocantins (32,6%).

A proporção de adolescentes fisicamente ativos ficava bem próxima em Salvador (26,2%), sendo a 7a mais baixa entre as 27 capitais, num ranking liderado por Curitiba/PR (35,5%), Florianópolis/SC (33,8%) e São Paulo/SP (32,6%).

Tanto no estado quanto na capital, havia uma diferença marcante entre o percentual de adolescentes homens e mulheres fisicamente ativos, com vantagem para os homens. Na Bahia, enquanto 35,7% dos escolares homens eram ativos, a proporção caía pela metade entre as mulheres (16,1%). Em Salvador, os percentuais eram, respectivamente, 36,0% e 16,7%.

Já a diferença entre estudantes de escolas públicas e privadas era bem menos expressiva. Praticamente não existia no estado (25,3% eram ativos na rede pública frente a 25,9% na rede privada) e era um pouco maior na capital (27,0% na rede pública frente a 24,1% na rede privada).

Além de não serem tão ativos quanto os estudantes de outros estados, os/as baianos também ficavam mais em frente à TV do que a média: 39,5%, ou 4 em cada 10, assistiam a mais de duas horas de TV por dia. O percentual estava acima do nacional (36,0%) e era o 5º maior do país.

Em Salvador, o percentual de escolares que ficavam mais de duas horas por dia assistindo à TV era próximo ao do estado como um todo (40,1%) e o 6º maior entre as capitais.

Nesse indicador, havia uma diferença mais importante entre estudantes da rede pública (40,5% na Bahia e 43,0% em Salvador assistiam a mais de duas horas diárias de TV) e privada (32,0% no estado e 32,4% na capital) do que por sexo.

Se, além do tempo de TV, adicionavam-se à conta as horas de lazer passadas realizando outras atividades sentados (inclusive no computador ou outras telas), quase metade dos escolares baianos passava mais de três horas por dia no que pode ser considerado tempo de tela sedentário (48,2%). A proporção do estado ficava abaixo da nacional (53,1%) e era a 17a entre as 27 unidades da Federação.

Em Salvador, o percentual de escolares com mais de três horas por dia de tempo de tela sedentário subia significativamente e chegava quase a 6 em cada 10 (58,4%). Era a 13ª maior entre as capitais.

Tanto na Bahia quanto em Salvador, a maior diferença para esse indicador também se verificava na esfera administrativa da escola, só que agora com predomínio na rede privada. No estado, enquanto 60,1% dos estudantes de escolas privadas passavam mais de três horas em frente a telas, o percentual caía para 46,7% na rede pública. Na capital, as proporções eram, respectivamente, 61,1% e 57,4%.

 

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