Meta atualiza plataformas e modifica critérios nos EUA
A Meta passou a permitir associar a homossexualidade ou transsexualidade a doenças mentais
Depois de anunciar mudanças políticas na moderação de conteúdos nesta terça (7), a empresa que controla o Facebook, o Instagram e o Whatsapp modificou os critérios utilizados para remover conteúdos com discurso de ódio nas plataformas nos EUA, autorizando insultos e pedidos de exclusão de grupos em debates sobre imigrantes, homossexuais e transgêneros.
A nova atualização para língua inglesa dos EUA cita uma série de comportamentos de usuários que passarão a ser permitidos, incluindo insultos de caráter homofóbicos, transfóbicos, xenófobos ou mesmo misóginos, considerando o contexto de fim de relacionamentos.
A misoginia é o ódio ou aversão às mulheres, já a xenofobia é o ódio ao estrangeiro. "[As pessoas] pedem exclusão ou usam linguagem insultuosa no contexto de discussão de tópicos políticos ou religiosos, como ao discutir direitos transgêneros, imigração ou homossexualidade. Finalmente, às vezes as pessoas xingam um gênero no contexto de um rompimento romântico. Nossas políticas são projetadas para permitir espaço para esses tipos de discurso", afirma a Meta.
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Questionada se as mudanças na política sobre discurso de ódio nas redes sociais também serão aplicadas no Brasil no futuro, mas não houve resposta. A informação é da Agência Brasil.
Uma das mudanças é que a Meta passou a permitir associar a homossexualidade ou transsexualidade a doenças mentais. As mudanças podem favorecer o discurso do presidente Donald Trump, frequentemente acusado pelos adversários de discriminar mulheres, gays e imigrantes em seus pronunciamentos.
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