Israel explode único hospital contra o câncer da Faixa de Gaza
Defesa do país alega que o Hamas usava local como centro de comando
As Forças de Defesa de Israel (FDI) explodiram, nesta sexta-feira (21), o único hospital especializado no combate ao câncer na Faixa de Gaza. O Hospital da Amizade Turco-Palestina foi construído pela Turquia e era operado por autoridades locais no centro da cidade de Gaza.
Em nota, a FDI disse que o Hamas usava o local.
"Os terroristas do Hamas exploraram um local no norte de Gaza — que anteriormente servia como hospital 'turco' — como um centro de comando e controle, de onde dirigiram e executaram ataques terroristas", diz o comunicado.
A Turquia condenou a destruição do hospital, afirmando que essa é uma estratégia de Israel para expulsar os palestinos do território.
Em nota, a FDI disse que o Hamas usava o local.
"Os terroristas do Hamas exploraram um local no norte de Gaza — que anteriormente servia como hospital 'turco' — como um centro de comando e controle, de onde dirigiram e executaram ataques terroristas", diz o comunicado.
A Turquia condenou a destruição do hospital, afirmando que essa é uma estratégia de Israel para expulsar os palestinos do território.
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"O ataque deliberado a um hospital que presta serviços de saúde a civis em Gaza constitui parte da política de Israel que visa tornar Gaza inabitável e deslocar à força o povo palestino. Apelamos à comunidade internacional para que tome medidas concretas e dissuasivas contra os ataques ilegais e o terrorismo de Estado sistemático de Israel", informou o Ministério das Relações Exteriores da Turquia, em nota.
Segundo o direito internacional, os serviços de saúde devem ser preservados durante conflitos armados. Diversos hospitais e unidades de saúde foram destruídos ou seriamente danificados em Gaza desde o dia 7 de outubro de 2023.
Israel continua com bombardeios massivos contra Gaza, incluindo operações terrestres no sul do enclave palestino. A relativa trégua iniciada no dia 19 de janeiro foi rompida por Israel na última terça-feira (18). Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, quase 600 pessoas morreram desde o reinício dos bombardeios em massa nessa semana.
O governo do primeiro-ministro Benjamin-Netanyahu alega que retomou a guerra porque o Hamas não tem aceitado negociar a troca dos 59 reféns que permanecem sob controle do grupo.
O Hamas nega que tenha abandonado às negociações e argumenta que Israel tenta enganar a opinião pública para "retomar seu genocídio contra civis desarmados"
"O ataque deliberado a um hospital que presta serviços de saúde a civis em Gaza constitui parte da política de Israel que visa tornar Gaza inabitável e deslocar à força o povo palestino. Apelamos à comunidade internacional para que tome medidas concretas e dissuasivas contra os ataques ilegais e o terrorismo de Estado sistemático de Israel", informou o Ministério das Relações Exteriores da Turquia, em nota.
Segundo o direito internacional, os serviços de saúde devem ser preservados durante conflitos armados. Diversos hospitais e unidades de saúde foram destruídos ou seriamente danificados em Gaza desde o dia 7 de outubro de 2023.
Israel continua com bombardeios massivos contra Gaza, incluindo operações terrestres no sul do enclave palestino. A relativa trégua iniciada no dia 19 de janeiro foi rompida por Israel na última terça-feira (18). Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, quase 600 pessoas morreram desde o reinício dos bombardeios em massa nessa semana.
O governo do primeiro-ministro Benjamin-Netanyahu alega que retomou a guerra porque o Hamas não tem aceitado negociar a troca dos 59 reféns que permanecem sob controle do grupo.
O Hamas nega que tenha abandonado às negociações e argumenta que Israel tenta enganar a opinião pública para "retomar seu genocídio contra civis desarmados"
"O Hamas também confirma que ainda está envolvido em negociações e está acompanhando os irmãos mediadores de forma responsável e séria", disse o grupo nesta sexta-feira.
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