Venda de fogos de artifício segue em alta em Feira de Santana
O movimento tem superado as melhores expectativas
Quando se fala em festejos juninos, uma das coisas que logo vem à mente são os tradicionais fogos de artifício, que enfeitam os céus durante período. A venda hoje em Feira de Santana está descentralizada e o local onde este tipo de comércio deveria se concentrar - o Parque de Exposições João Martins da Silva - conta apenas com um espaço funcionando e que teve uma alta procura pelos artefatos.
Segundo Mara Rúbia Scher, proprietária da Aladin Fogos de Artifício, ela diz que o movimento tem superado suas melhores expectativas. “Tínhamos uma boa expectativa sobre as vendas esse ano, mas a realidade superou a expectativa, pois as vendas estão acontecendo de forma muito satisfatória desde o início do mês de junho, coisa que não acontecia mesmo antes da pandemia. Geralmente, o maior volume de vendas só começava no meio do mês, mas esse ano a coisa esquentou mais cedo e a procura foi grande desde o fim de maio e início de junho e levando em consideração que ainda estamos no meio do mês e que ainda teremos o São Pedro, a expectativa é a melhor possível”, revela Mara.
Há cerca de três anos, o comércio de fogos de artifício se concentrava na Avenida Nóide de Cerqueira, mas após determinação da Prefeitura, os vendedores de fogos tiveram que se transferir para o Parque de Exposição.
Sobre o processo de adaptação ao novo local designado, a comerciante diz não ter do que reclamar. “Eu me sinto totalmente adaptada, pois é um local de acesso estratégico. Já é o terceiro ano que estamos aqui, o espaço é muito bom, arejado e bem confortável, o que facilita o atendimento. Não tive dificuldade de adaptação. Nossos clientes gostam muito daqui, porque é um espaço agradável, de fácil aceso e com um ótimo estacionamento. Se nosso cliente está feliz, nossos funcionários estão contentes e as vendas estão boas, eu fico satisfeita”, diz a comerciante.
Sobre a razão da ausência de concorrência no local, ela diz: “Isso é até difícil responder, pois da mesma forma que o Parque de Exposições foi disponibilizado para mim, também o foi para outros comerciantes, mas todos deveriam atender às exigências legais. Só posso especular. Pode ser em função da fiscalização e da documentação exigida pelos órgãos fiscalizadores, pois tem todo um critério a ser seguido, vistorias de Corpo de Bombeiros, perícia técnica da Polícia Civil e Procon, além de inscrição estadual e municipal, tem que ter CNPJ. Enfim, há uma série de exigências que dão um certo trabalho e implicam em um custo considerável. Nem sempre as pessoas querem se sujeitar a isso. O local também exige um certo custo. Tem que fazer instalação elétrica, montar o balcão, contratar segurança, criar uma estrutura de refeitório, de cozinha, mesas e cadeiras. São requisitos que podem se transformar em obstáculos e dificultar o lado de comerciantes que não dispões de capital e estrutura”, pondera a comerciante.
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