Dos doze produtos que compõem a cesta, seis tiveram queda nos seus preços médios no mês. As maiores reduções foram para o arroz (-11,06%), a carne (-4,35%) e o leite (-3,08%). Os demais produtos que registraram queda foram: o óleo de soja (-1,73%); a farinha (-1,47%) e o pão (-0,15%). Dentre os alimentos que sofreram aumento de preço médio, destacaram-se o feijão (7,59%), a manteiga (4,81%) e o açúcar (4,59%).

Com relação as variações nos preços dos produtos da cesta básica no último trimestre, nos últimos 12 meses e a variação acumulada do ano, no último trimestre (fevereiro/março/abril), a cesta registrou queda de 0,78%, sobressaindo as reduções nos seguintes produtos: óleo de soja (-8,97%), banana (-8,69%) e tomate (-7,67%). Por outro lado, destacam-se os aumentos nos preços do feijão (11,52%), da farinha de mandioca (11,35%) e do arroz (7,19%). Já nos últimos de 12 meses (abril/22 a abril/23) e no acumulado do ano (jan23 a abril/23), a cesta básica registrou incremento de 0,82% e 3,27%, respectivamente.

Nesse último período, ou seja, nos quatro meses iniciais do ano, os produtos com os aumentos mais expressivos foram o feijão (17,24%), o arroz (12,99%), o tomate (11,73%) e a farinha de mandioca (10,51%).

Analisando o comportamento do valor da cesta básica em Feira de Santana, nos últimos 12 meses, pode-se observar períodos de elevação e redução no valor da cesta, destacando-se a queda contínua de junho a outubro de 2022, seguida por elevação até fevereiro de 2023, e depois uma queda moderada nos meses de março e abril de 2023.

Em abril, o gasto do feirense com o almoço, constituído de arroz, feijão, carne e farinha, correspondeu a 39,32% do valor da cesta básica, percentual pouco superior ao observado em março 39,29%. O café da manhã, que reúne pão, manteiga, café, leite e açúcar representou 35,14% do custo da cesta, percentual maior que o verificado no mês anterior de 34,4%. Individualmente, a carne permanece como o item que mais pesa na sacola de compras do feirense. Com a aquisição da carne, o feirense gasta 23,53% de todo o valor destinado à alimentação. O pão e o tomate ocupam o segundo e o terceiro lugares mais representativos na composição da cesta básica, participando com 15,43% e 14,34%, respectivamente.

No tocante à participação dos alimentos da cesta no salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), o trabalhador de Feira de Santana comprometeu 44,34% do seu ganho com a aquisição dos 12 produtos em abril. Trata-se de um comprometimento 0,64 ponto percentual menor que o calculado em março (44,98%). Quanto ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, verifica-se um dispêndio de 97 horas e 33 minutos.