Trabalhadores da operação 'tapa-buracos' estão com futuro incerto

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Trabalhadores da operação 'tapa-buracos' estão com futuro incerto

Cerca de 100 pessoas não tiveram rescisões contratuais homologadas 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Trabalhadores que prestam serviço na Usina de Asfalto da Prefeitura de Feira de Santana foram surpreendidos esta semana ao serem impedidos de exercerem a sua função. Já que a empresa prestadora de serviço a qual eles estão vinculados teve o seu contrato com o município encerrado. Até o momento cerca de 100 pessoas estão com seus futuros incertos em virtude de ainda não terem homologadas as suas rescisões contratuais e não saberem se serão ou não contatados pela nova prestadora de serviços.

Logo na segunda-feira (3), uma turma de trabalhadores se deslocou até a sede empresa Ferrari Leal, que até então estava prestando serviço na Usina de Asfalto - na Rua Itambé no bairro Jardim Cruzeiro - e foram impedidos de trabalharem. "A gente chegou aqui e só recebeu a ordem para não trabalhar porque o contrato com a prefeitura foi rompido de forma unilateral. Trabalhamos na Operação 'Tapa Buraco' e até então não temos uma posição do que vai acontecer daqui por diante", informou um trabalhador que preferiu não se identificar.

Prepostos da nova empresa que está assumindo a prestação de serviço estiveram na Usina de Asfalto para iniciarem os treinamentos da nova equipe nas funções a serem desempenhadas. De acordo com Luiz Clementino, representante da prefeitura de Feira de Santana, a Operação "Tapa Buracos" vai prosseguir normalmente. "Não haverá solução de continuidade e tudo segue o seu cronograma normal. Houve a troca de empresa, mas o serviço continua sem nenhum prejuízo para a comunidade que conta com este serviço importante", afirmou.

De acordo com o superintendente de Operação e Manutenção da Prefeitura, João Vianei o contrato com a empresa Ferrari Leal era concernente á cessão de mão de obra para a realização de serviços de limpeza de canais de drenagem e tapa-buracos. "Nesse caso, a Prefeitura entra com o maquinário e demais condições para a execução do serviço. Com a instituição da SOMA em 2020 alguns ajustes começaram a ser feitos nesse setor e no final do ano passado foi concluído um processo licitatório e a vencedora do processo foi a empresa JG Engenharia que iniciou as suas atividades de manutenção urbana. O que vai acontecer com os prestadores de serviço da antiga empresa, não sabemos porque a decisão de contratá-los aí já passa pela empresa. O que esperamos é que aconteça o bom senso e todos possam ser contemplados", declarou Vianei.
 

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Quinta, 19 Setembro 2024

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