Sem acessibilidade, cadeirantes protestam contra prefeitura em Feira de Santana
Esse é o segundo protesto do segmento em uma semana contra gestão Colbert Martins. Prefeitura não se posiciona.
Familiares de pessoas com deficiência, como cadeirantes, realizaram uma protesto, nesta quarta-feira (28), em frente à prefeitura de Feira de Santana para denunciar a falta de acessibilidade e os problemas enfrentados pelos pacientes com deficiência ao se deslocarem para acompanhamento médico em Salvador. A falta de transporte adequado tem causado sérios transtornos e é uma das principais reivindicações dos manifestantes.
Segundo a denúncia, os novos veículos adquiridos pela prefeitura não são adequados para o transporte de cadeiras de rodas. Como resultado, os pacientes são forçados a deixar seus equipamentos em casa, o que dificulta o deslocamento quando chegam ao destino na capital.
Com o problema, participantes relataram a imprensa que já perderam consultas médicas. Eles temem perder uma nova consulta médica agendada para o dia 9 de setembro.
"Muitas vezes, como já aconteceu comigo, a gente vai para hospitais e não tem cadeira de rodas e se a gente tem possibilidade de levar nossos filhos, somos obrigadas a ficar com eles no colo e muitas vezes, o dia todo naquela situação, dependendo do horário da consulta, porque se a consulta for à tarde, tem que ir no horário da manhã. É doloroso, então por esse motivo nós tiramos esse tempo para estar aqui pedindo ao prefeito, às autoridades que olhem por nós, porque se a gente vai para Salvador não é porque a gente gosta de passear. É necessidade da saúde dos nossos filhos", sintetizou Giane Santos..
MAIS PROTESTO
Esse é o segundo protesto sobre acessibilidade em Feira de Santana num intervalo de uma semana. Na última quinta-feira (22), a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores foi utilizada pela população para reclamar das calçadas esburacadas, vias estreitas e com mato, obstáculos no meio das ruas e falta de sinalização, colocando em risco cadeirantes, deficientes visuais, pessoas com mobilidade reduzida e a população de terceira idade feirense. Apesar das reclamações e do problema, a prefeitura de Feira de Santana não se posicionou sobre o assunto.
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