Rodoviária de Feira de Santana tem movimentação intensa na véspera de Natal
O movimento começou a ganhar mais força no começo desta semana
Com a chegada do final de semana, muitas pessoas estão deixando Feira de Santana para passa o Natal com familiares em outras cidades da Bahia e até em outros Estados.
O movimento começou a ganhar mais força no começo desta semana, porém, ontem durante todo o dia já era notória a intensidade de muitas pessoas deixando a cidade através do Terminal Rodoviário.Já nas primeiras horas da manhã a movimentação na rodoviária já estava forte: muitas pessoas chegando, filas nos guichês das empresas de ônibus e nos terminais de embarque e desembarque, pessoas chegando e saindo da cidade, mesmo com a necessidade de se cumprir algumas regras de prevenção por conta do número de casos da covid na Bahia, que continuam altos.
De acordo com informações da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), o destino mais procurado, não só no período festivo como também ao longo do ano, é Salvador, para inclusive quem irá realizar viagens aéreas. Paulo Andrade, coordenador da AGERBA, diz que o órgão se antecipou para atender a data de maior movimento do ano. "A Rodoviária está bastante cheia, o movimento aumentou muito no início da semana, está maior que nos dias normais. Dezembro como um todo tem maior rotatividade, mas ainda não chegou ao movimento pré-pandemia. Sempre nesse período do ano, tanto a Agerba, quanto as empresas se programam para ampliar a quantidade de horários. Temos os horários ordinários, comuns do dia a dia e abrem os horários extraordinários, onde várias linhas ampliam suas escalas para atender o aumento da demanda, entretanto a quantidade de veículos é limitada e se houver uma procura muito excepcional, talvez a gente não consiga atender", afirma.
De acordo com o diretor, a AGERBA previamente autorizou as empresas a utilizarem veículos de terceiros e da frota reserva para poder atender a demanda das festas de final de ano. Ele destaca também a ação coletiva de combate ao transporte coletivo. "A gente passa o ano inteiro combatendo o transporte irregular, um trabalho com apoio da polícia rodoviária de combate ao embarque ao redor do terminal e nas principais rodovias do estado. Esse combate é feito o ano inteiro e intensificado em datas festivas. O principal ponto para combater o transporte clandestino é a segurança, pois no transporte clandestino não há segurança que outro veículo regulado irá proporcionar", explica.
ANSIEDADE
Para muitas pessoas, a ansiedade é grande para viajar e rever familiares. O frentista Paulo Cunha, 30 anos, tem familiares em Piatã, na Chapada Diamantina e estava se preparando para encarar uma maratona para chegar em casa. "Saio daqui vou até Seabra e de lá pego outro transporte para Piatã. É desgastante, mesmo porque na segunda-feira, estarei aqui, mas vale a pena: não vejo meus mais há quase dois anos, a saudade é grande e vou matar um pouquinho agora", conta.
Lívia Sá, que vai passar férias no extremo Norte do Estado com a família mesmo madrugando, não conseguiu garantir passagens durante a manhã. "Cheguei cedo porque vou para Jeremoabo: a lotação da estação está terrível, acordei de madrugada para conseguir ônibus 9 horas, mas só consegui para 13 horas. Aguardar com três crianças não é fácil. Vou passar um mês lá, creio que o retorno será mais tranquilo".
João Silva também reclama da dificuldade de encontrar passagem. Ele vai passar as festas no interior e escolheu o terminal como meio de transporte. "Vou para Euclides da Cunha e está muito difícil encontrar passagem, só tem 22 horas. Pretendo voltar no dia 10 de janeiro".
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