Projeto para fiação subterrânea na rua Sales Barbosa é discutido

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Projeto para fiação subterrânea na rua Sales Barbosa é discutido

A diminuição no impacto da poluição visual não é a única vantagem prometida 

Crédito: Gleidson Santos/FE

Vários setores da sociedade se unem em prol de projeto de embutimento de fios, na Rua Sales Barbosa, Centro Comercial de Feira de Santana. A reunião aconteceu na segunda-feira (19), onde foi discutida a implantação da fiação subterrânea com visita ao local. A área passou há pouco por projeto de requalificação, onde foram retiradas barracas de ambulantes e trocado todo piso do calçadão e adicionada as valas subterrâneas.

A diminuição no impacto da poluição visual não é a única vantagem prometida, a implantação do projeto para embutir sistema elétrico do Centro, resolveria, principalmente, também problemas gerados pelos riscos de incêndios que, inclusive, já ocorreram diversas vezes na região.

O deputado federal Zé Neto que participou da reunião junto aos representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) diz que estão conversando para buscar recursos. "Para embutir a fiação da Rua Sales Barbosa, eu me comprometi com eles de fazer um esforço para colaborar e viemos fazer uma visita para averiguar a situação do local. Inicialmente vamos saber se a prefeitura tem esse projeto, caso não tenha, teremos que fazer o projeto para saber os custos. Também iremos conversar com a Coelba para que eles possam colaborar com a construção. Vamos trabalhar em colaboração, Feira precisa disso em todos os aspectos. Temos um comércio muito forte", defende.

O parlamentar salienta que primeiro é preciso saber quanto custa embutir a fiação para então, desse valor, discutir emendas, parcerias e outras ações. "Habilitei-me a fazer o contato com duas empresas (com potencial para parceria), para ajudar a Feira de Santana a resolver esse problema. Já com a Coelba, marcamos reunião, pois seria muito interessante que ela abraçasse essa causa, seria um ganho muito grande, inclusive, para imagem da própria empresa. O projeto assistiria as ruas do Centro. A gente conversou muito, tivemos muitas ideias. Marcamos também um jantar para conversar com as associações do comércio, para que a gente possa apontar os caminhos e fazer um planejamento de ação", conta.

Neto aproveitou a ocasião para abordar outro ponto, a situação dos ambulantes do Centro, que foram transferidos para o Centro de Compras Shopping Popular. "Conversei com eles (prefeitura), para fortalecer a luta dos comerciantes do Shopping Popular, eles saíram daqui, não querem voltar, mas precisam de uma atenção, o pessoal ali da área do Centro de Abastecimento. Precisa também de uma arrumação ali da Praça do Tropeiro para que se torne um cartão de visitas mais interessante e chame mais gente. É preciso também que busque, definitivamente, ao invés de ter aluguel, pelo menos para aqueles que saíram daqui, pagarem a uma taxa a administração, o condomínio, mas tenha o ponto na mão de seus proprietários", sugere.

A Prefeitura Municipal, através da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação, Telecomunicação e Cultura Egberto Costa, disse que, em breve, se pronunciará, juntamente a um técnico responsável, sobre a confecção e execução do projeto.

Valas subterrâneas para cabeamento de telecomunicações

Antes do debate sobre enterrar a fiação elétrica, o município já havia decretado obrigatoriedade de embutimento de cabos de internet e telefones. A determinação aconteceu em agosto de 2022, a prefeitura de Feira de Santana comunicou decreto onde seria obrigatório que todo o cabeamento aéreo (fiação) de telecomunicações, nas vias da 1ª etapa de requalificação do Centro de Feira de Santana deveriam ser instalados na moderna infraestrutura de vala técnica subterrânea.

A Prefeitura de Feira de Santana estabeleceu a obrigatoriedade às empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos, estatais ou prestadoras de serviços através de decreto publicado no Diário Oficial. Ainda conforme o decreto, é da competência da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Cultura Egberto Tavares Costa (Funtitec) delimitar a quantidade e localização dos dutos que serão utilizados pelas empresas, bem como a gestão e fiscalização.
 

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