Projeto da PM traz alegria para pacientes do HEC através da terapia com cavalos

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Projeto da PM traz alegria para pacientes do HEC através da terapia com cavalos

Esta foi a segunda edição da atividade assistida

Crédito: Mário Sepúlveda/FE

Pacientes, familiares e funcionários do Hospital Estadual da Criança (HEC) participaram, na manhã desta quinta-feira (11), de momentos de alegria, recreação e conexão com cavalos, através do projeto 'Alegria a Galope', promovido pelo Esquadrão de Polícia Montada de Feira de Santana.

Esta foi a segunda edição da atividade assistida. A parceria entre o Esquadrão e o HEC teve início em dezembro do ano passado. Tem por objetivo principal propiciar um momento lúdico de terapia para os pacientes pediátricos e seus cuidadores, além de criar e fortalecer laços de amizade para com os animais.

Os participantes puderam observar o trote dos cavalos, sentir o cheiro e a textura do pelo dos animais. E alguns também tiveram a chance de experimentar pela primeira vez a sensação de galopar, sob os cuidados dos policiais.
Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Mãe de um paciente de 10 anos, beneficiado com a ação, Pérsia Santana considerou a iniciativa muito bonita e benéfica para as crianças.

"A gente vê que o trabalho da Polícia Militar não é só guardar e assegurar a sociedade, mas também de contribuir com o psicológico e o emocional, como foi feito aqui no hospital com as crianças. A gente percebe que elas ficam muito tempo isoladas aqui, dentro do processo de cura e precisam desse momento, para saírem um pouco do hospital e da sala", afirmou.

Em entrevista ao Folha do Estado, o tenente Leandro Odilon ressaltou o impacto positivo que a equoterapia oferece aos pacientes, sobretudo aqueles que já estão há muitos meses internados no hospital. 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
"Esse projeto a gente vem desenvolvendo há algum tempo, e aqui no Hospital da Criança foi o nosso segundo encontro. Visa, principalmente, trazer através do cavalo um momento de alegria, descontração e distração para as crianças e até mesmo para os funcionários que atendem essas crianças e que estão aqui há algum tempo, tem meses aqui hospitalizadas", declarou.

A ação trabalha e fortalece o socioemocional dos participantes, por estarem diante de uma situação de vulnerabilidade física e psicológica.

"Vale ressaltar aqui que o cavalo é um excelente recurso, uma tecnologia que não é nova. (...) A gente já desenvolve a equoterapia no esquadrão de Polícia Montada há mais de 10 anos aqui na comunidade de Feira de Santana e cidades circunvizinhas. Temos pacientes crianças, adolescentes, que usufruem desse recurso. E o que a gente tem buscado com essas visitas, essas ações externas é levar aquilo que a gente tem de conhecimento", ressaltou o tenente Odilon. 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Ele parabenizou também o envolvimento dos profissionais da unidade hospitalar, assim como o esforço dos policiais para fazer com que o trabalho continue obtendo resultados positivos.

"É um projeto construído em conjunto, então foram profissionais coordenadores, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos, que abraçaram essa iniciativa, e o resultado é fruto dessa coletividade. A receptividade das crianças foi muito positiva, a gente vê no sorriso. A gente sai daqui bastante encantado, ou seja, a polícia militar, os profissionais, toda a equipe de saúde do Hospital da Criança, é fantástico o resultado", comemorou. 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Humanização na assistência

A diretora operacional do HEC, Lívia Leite, ressaltou ao Folha do Estado que todos os animais envolvidos no projeto da Polícia Militar são devidamente higienizados e passam por toda uma preparação até entrarem em contato com os pacientes na unidade. 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE

"A polícia traz os cavalos que são adestrados, treinados e seguros para virem ao hospital. É feita a higienização deles, tem todo um tratamento, uma preparação com toda a equipe envolvida do hospital também, para garantir a segurança dos pacientes que estão sendo atendidos", esclareceu Lívia Leite.


Conforme a diretora, a ação é uma forma de trazer humanização para os pacientes que têm uma longa permanência no hospital, e passam muito tempo dentro do quarto, em tratamento.

"A gente traz os pacientes para uma área arborizada, externa; eles têm o toque do cavalo, o caminhar, então é um momento de humanização da assistência aos pacientes pediátricos. A equipe também é contaminada com essa alegria. As crianças não são as únicas beneficiadas com esse projeto. Todo o hospital é beneficiado", salientou.
Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Crédito: Mário Sepúlveda/FE
 

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Sexta, 22 Novembro 2024

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