Permissionários ameaçam abandonar Shopping Popular e voltar para rua
Houve uma nova manifestação no centro da cidade
Segue o impasse entre os permissionários e a administração do Shopping Popular, em Feira de Santana. Na terça-feira (7), houve uma nova manifestação no centro da cidade com o intuito de chamar a atenção do Governo Municipal para as condições de trabalho oferecidas aos comerciantes que não conseguem honrar os compromissos e muitos inclusive estão abandonando os seus negócios em virtude dos prejuízos.
Inaugurado em 2020, o entreposto que foi concebido com o objetivo de ser um espaço ocupado por comerciantes ambulantes que trabalhavam no centro de Feira de Santana. Entretanto o Shopping Popular até então, de acordo com os seus permissionários, não tem atendido às necessidades deles que não veem condições de seguir trabalhando no local sem que aconteça uma intervenção do Município. A fraca movimentação, segundo eles, é ponto de partida para os problemas. "Aqui pelo menos dava para a gente tirar alguma coisa. E lá? Não vai ninguém e ainda a gente tem que pagar uma mensalidade de R$ 600 para ocupar um boxe. Um absurdo porque vivemos do movimento de gente e sinceramente lá não dá sequer para tirar o dinheiro da mensalidade", esbraveja uma comerciante que preferiu não se identificar por temer represálias.
Os manifestantes ocuparam o calçadão da rua Salles Barbosa e chegaram inclusive a levar produtos para serem comercializados, mas só lhes foi permitido fazer a manifestação. Os fiscais da Prefeitura, estiveram no local, solicitando que todos os comerciantes retirassem as mercadorias. "Nós temos família, temos contas para pagar e como pagaremos nossos compromissos? Ninguém aqui quer nada demais: só queremos que o Governo reveja a sua posição e que a gente possa pagar um preço justo pelo espaço. Muitos aqui só têm esta fonte de renda e se não vender? É por isso que estamos aqui fazendo este protesto", disse a comerciante Maria Eunice Brito.
PROMESSAS
O comerciante Manoel Costa lembrou que ele e tantos outros foram seduzidos pelas vantagens que teriam ao saírem das ruas centrais da cidade para trabalharem no Shopping Popular. "É só as pessoas pegarem a pauta na internet e vão ver. Não é mentira! Prometeram um local de primeiro mundo com lojas âncora, com bancos, lotéricas e a gente logicamente acreditou nisso. Só que a realidade é outra: nos deparamos com um local cheio de problemas, sem grandes lojas, ou outros atrativos e aí nós temos que ficar lá lidando com esta situação e ainda pagando mensalidade porque se não for desta forma os nossos boxes são lacrados e a nossa mercadoria apreendida", denunciou.
Inaugurado em 2020, o entreposto que foi concebido com o objetivo de ser um espaço ocupado por comerciantes ambulantes que trabalhavam no centro de Feira de Santana. Entretanto o Shopping Popular até então, de acordo com os seus permissionários, não tem atendido às necessidades deles que não veem condições de seguir trabalhando no local sem que aconteça uma intervenção do Município. A fraca movimentação, segundo eles, é ponto de partida para os problemas. "Aqui pelo menos dava para a gente tirar alguma coisa. E lá? Não vai ninguém e ainda a gente tem que pagar uma mensalidade de R$ 600 para ocupar um boxe. Um absurdo porque vivemos do movimento de gente e sinceramente lá não dá sequer para tirar o dinheiro da mensalidade", esbraveja uma comerciante que preferiu não se identificar por temer represálias.
Os manifestantes ocuparam o calçadão da rua Salles Barbosa e chegaram inclusive a levar produtos para serem comercializados, mas só lhes foi permitido fazer a manifestação. Os fiscais da Prefeitura, estiveram no local, solicitando que todos os comerciantes retirassem as mercadorias. "Nós temos família, temos contas para pagar e como pagaremos nossos compromissos? Ninguém aqui quer nada demais: só queremos que o Governo reveja a sua posição e que a gente possa pagar um preço justo pelo espaço. Muitos aqui só têm esta fonte de renda e se não vender? É por isso que estamos aqui fazendo este protesto", disse a comerciante Maria Eunice Brito.
PROMESSAS
O comerciante Manoel Costa lembrou que ele e tantos outros foram seduzidos pelas vantagens que teriam ao saírem das ruas centrais da cidade para trabalharem no Shopping Popular. "É só as pessoas pegarem a pauta na internet e vão ver. Não é mentira! Prometeram um local de primeiro mundo com lojas âncora, com bancos, lotéricas e a gente logicamente acreditou nisso. Só que a realidade é outra: nos deparamos com um local cheio de problemas, sem grandes lojas, ou outros atrativos e aí nós temos que ficar lá lidando com esta situação e ainda pagando mensalidade porque se não for desta forma os nossos boxes são lacrados e a nossa mercadoria apreendida", denunciou.
Até o fechamento desta reportagem não houve nenhuma reposta por parte do Governo Municipal ou da direção do Shopping Popular a cerca da manifestação dos ambulantes.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.