Pequeno gênio: feirense de 2 anos é brasileiro mais jovem a entrar em sociedade de alto QI

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Pequeno gênio: feirense de 2 anos é brasileiro mais jovem a entrar em sociedade de alto QI

Desde muito cedo, Benjamin demonstrou habilidades intelectuais acima da média. 

Foto: Divulgação/ Arquivo Pessoal

Por Jéssica Campos

O feirense Benjamin Lustosa, de apenas 2 anos, fez história ao se tornar o brasileiro mais jovem a ser aceito na Intertel - "International Legion of Intelligence" ("Legião Internacional de Inteligência"), uma renomada sociedade internacional que reúne indivíduos com alta capacidade intelectual.

Desde muito cedo, Benjamin demonstrou habilidades intelectuais acima da média. Sua mãe, Dayane Lustosa, relatou que o desenvolvimento do filho sempre foi notável. "Benjamin sempre esteve acima dos marcos de desenvolvimento. Muito novinho, entre quatro e cinco meses, ele já falava bilabiais, como 'mama', 'papa', 'dada'. Mas quando ele completou um ano que tomamos um 'susto'. Estávamos de férias e ao passar pelo corredor de quartos do resort, ele passou a dizer os números das portas. Foi surpreendente", destacou.

Foto: Divulgação/ Arquivo Pessoal

Outro sinal de alerta veio da escola em Benjamin foi matriculado, aos 2 anos.

"Por ser muito pequeninho, decidimos colocá-lo na escola, somente após ter mais de dois anos. E de lá veio o maior alerta. Fomos chamados para uma reunião, onde a equipe pedagógica e psicológica nos informou que ele já tinha conhecimento prévio, para além da idade dele, bem como forte apego pelos livros. Eles nos aconselharam fazer a avaliação dele."

Reconhecimento internacional

O caminho para a Intertel começou com uma avaliação realizada por profissionais especializados após o alerta da equipe pedagógica da escola que Benjamin frequenta. A neuropediatra Dra. Juliana Xavier reconheceu suas altas habilidades, e a neuropsicóloga Dra. Marivania Mota confirmou a condição de superdotação, com um QI de 133.

"Diante do alerta do colégio. Passamos pela neuropediatra, Dra. Juliana Xavier, que reconheceu as altas habilidades e potencial avançado comparado com crianças da mesma idade e ela solicitou avaliação neuropsicológica. Passamos pela neuropsicóloga, Dra Marivania Mota, que constatou a condição de superdotação, com QI 133 e percentil 99. Ele foi submetido a uma avaliação não verbal de inteligência que é o indicado para a idade dele. O teste que ele foi submetido é aplicado internacionalmente, daí a validade do laudo que reconheceu a superdotação e quantificou o seu QI."

A aceitação na Intertel, uma das sociedades mais rigorosas do mundo, representa um reconhecimento significativo para Benjamin, que também é membro do Mensa Brasil e do Mensa Internacional. A participação nessas sociedades permitirá ao jovem talentoso interagir com pessoas que compartilham interesses semelhantes e enriquecer seu conhecimento por meio de eventos e trocas de ideias.

"A ideia de ele fazer parte dessas sociedades é ter acesso a outras pessoas com interesses semelhantes, participar de encontros, realizar trocas de ideias. Há alguns eventos on-line também que são muito interessantes. Pra quem tem sede de conhecimento, fazer parte dessas sociedades é excelente."

Foto: Divulgação/ Arquivo Pessoal

Desafios

Dayane também comentou sobre os desafios de criar uma criança superdotada. Segundo ela, é preciso desmistificar conceitos errados sobre o tema e oferecer suporte emocional adequado para a criança.

"Um dos desafios que envolvem a superdotação é, justamente, desmistificar mitos e conceitos errôneos sobre o tema. Há quem pense que os superdotados nunca erram, que para eles tudo é fácil ou que eles não precisam de direcionamento ou atenção especializada. Há uma pressão para que o superdotado sempre acerte tudo ou que ele sempre tenha novos conhecimentos. Mas não é bem assim. É necessário cautela. É imprescindível acompanhamento emocional para lidar com as pressões externas, uma vez que os superdotados já se cobram, por si mesmo, eles já são perfeccionistas. Aqui, tentamos dar todo o suporte que Benjamin precisa, para que seja construída uma base forte nele, a fim de que as pressões externas não lhe afetem."

Com essa conquista, Benjamin não apenas se destaca em sua comunidade, mas também serve de inspiração para pais que podem perceber talentos excepcionais em seus filhos. "Se você suspeita que seu filho pode ser superdotado, a orientação é investigar. Buscar ajuda profissional é essencial para o desenvolvimento adequado", concluiu Dayane. 

 

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Segunda, 14 Outubro 2024

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