Mais um banco terá agência fechada em Feira de Santana
Agência na Avenida J.J. Seabra terá atividades encerradas dia 14 de julho
A agência do Banco Santander, localizada na Avenida J.J. Seabra, comunicou o encerramento das atividades em Feira de Santana. Eritan Machado, presidente do Sindicato dos Bancários, diz que os prejuízos são enormes para a população, para os trabalhadores, para os clientes e usuários.
"A agência encerrará suas atividades no dia 14/07 deste ano, segunda unidade bancária fechada em 2023. Para aquela região está agência representa muito, pois grande parte dos trabalhadores utilizavam para fazer pagamentos, depósitos, transferência, empréstimos, então vemos com muita preocupação este fechamento. Estamos realizando uma campanha para conscientizar os clientes sobre a importância dos atendimentos presenciais, pois a constituição garante ao Código de Defesa do Consumidor, já que existe uma legislação específica para o consumidor bancário, onde diz que tem o direito de escolher onde quer ser atendido. Com fechamento das agências, isso não acontece. Desde o início da pandemia, aqui na Bahia, tivemos 200 agências bancárias fechadas. Aqui em Feira, foram 4 unidades fechadas desde 2020", reclama.
O sindicalista diz ainda que quando um comerciante fecha sua loja, ele encerra porque está tendo prejuízo, o que não acontece com agências. "O Santander lucrou, só nos três primeiros meses deste ano, R$ 3 bilhões. O que justifica um banco que lucra essa quantia em apenas três meses, fechar uma unidade bancária? Demitindo pais e mães de famílias, os terceirizados (vigilantes e pessoal dos serviços gerais) já foram demitidos e cumprem aviso prévio. Os bancários e bancárias não sabem o que será amanhã. Até então o banco disse que vai alocar esses colegas, mas o cenário de incertezas nessa situação é o que está imperando. Temos denunciado porque os bancos têm adotado uma política de afastamento das pessoas das agências. Quando as pessoas procuram as unidades, são praticamente expulsos. São encaminhados para um correspondente, para um autoatendimento. Os bancos, de fato, não têm dado a atenção devida e que a legislação exige", denuncia.
O bancário ressalta que além do atendimento presencial, o fechamento das unidades e demissão de bancários, afeta o cumprimento da Lei municipal dos 15 minutos. "A Lei dos 15 minutos que temos aqui, no nosso município, será desrespeitada ainda mais. Temos encampado uma luta já há alguns anos, diria até décadas, em defesa dos bancários e dos direitos dos consumidores. Entretanto, acabamos lutando sozinhos e agora estamos chamando a sociedade civil organizada para lutar junto conosco", diz. Em março deste ano, a agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Presidente Dutra, de Feira de Santana, também fechou as portas.
"A agência encerrará suas atividades no dia 14/07 deste ano, segunda unidade bancária fechada em 2023. Para aquela região está agência representa muito, pois grande parte dos trabalhadores utilizavam para fazer pagamentos, depósitos, transferência, empréstimos, então vemos com muita preocupação este fechamento. Estamos realizando uma campanha para conscientizar os clientes sobre a importância dos atendimentos presenciais, pois a constituição garante ao Código de Defesa do Consumidor, já que existe uma legislação específica para o consumidor bancário, onde diz que tem o direito de escolher onde quer ser atendido. Com fechamento das agências, isso não acontece. Desde o início da pandemia, aqui na Bahia, tivemos 200 agências bancárias fechadas. Aqui em Feira, foram 4 unidades fechadas desde 2020", reclama.
O sindicalista diz ainda que quando um comerciante fecha sua loja, ele encerra porque está tendo prejuízo, o que não acontece com agências. "O Santander lucrou, só nos três primeiros meses deste ano, R$ 3 bilhões. O que justifica um banco que lucra essa quantia em apenas três meses, fechar uma unidade bancária? Demitindo pais e mães de famílias, os terceirizados (vigilantes e pessoal dos serviços gerais) já foram demitidos e cumprem aviso prévio. Os bancários e bancárias não sabem o que será amanhã. Até então o banco disse que vai alocar esses colegas, mas o cenário de incertezas nessa situação é o que está imperando. Temos denunciado porque os bancos têm adotado uma política de afastamento das pessoas das agências. Quando as pessoas procuram as unidades, são praticamente expulsos. São encaminhados para um correspondente, para um autoatendimento. Os bancos, de fato, não têm dado a atenção devida e que a legislação exige", denuncia.
O bancário ressalta que além do atendimento presencial, o fechamento das unidades e demissão de bancários, afeta o cumprimento da Lei municipal dos 15 minutos. "A Lei dos 15 minutos que temos aqui, no nosso município, será desrespeitada ainda mais. Temos encampado uma luta já há alguns anos, diria até décadas, em defesa dos bancários e dos direitos dos consumidores. Entretanto, acabamos lutando sozinhos e agora estamos chamando a sociedade civil organizada para lutar junto conosco", diz. Em março deste ano, a agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Presidente Dutra, de Feira de Santana, também fechou as portas.
O Brasil fechou 394 agências bancárias em 2022. O país tinha 17.908 unidades em dezembro do ano passado, o menor número anual da série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 2007. A diminuição foi puxada pelos principais bancos privados do país (Bradesco, Santander Brasil e Itaú), que encerraram as atividades de 377 agências. O BB (Banco do Brasil) instalou mais 3 unidades no ano passado, enquanto a Caixa Econômica Federal não fez alterações. Os bancos menores fecharam 20 unidades em 2022.
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