Funcionários do HGCA se mobilizam em solidariedade a diretor de hospital

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Funcionários do HGCA se mobilizam em solidariedade a diretor de hospital

Doutor Pitangueira teve afastamento determinado em caráter liminar 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Na manhã desta segunda-feira (7), um grupo de funcionários do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, realizaram uma manifestação em solidariedade ao diretor geral da unidade, José Carlos de Carvalho Pitangueira, que teve o afastamento das funções ligadas a gestão de pessoas determinado em caráter liminar (ainda cabe recurso) pela justiça baiana, após ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O inquérito investiga prática de perseguição, ameaças e tratamento desigual entre servidores de carreira e contratados celetistas por parte de José Carlos Pitangueira. Segundo o MPT, as denúncias apontam ainda a participação da gestora do setor de serviço social do Hospital. Uma entrevista coletiva com José Carlos Pitangueira está marcada para as 15 horas desta segunda-feira (7). Em nota, o diretor do HGCA diz em defesa que, "as acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho" [ver nota ao final da matéria].
Crédito: Mário Sepúlveda/FE

O diretor médico da unidade, o médico Carlos Figueiredo, que participou do ato, comentou sobre a mobilização dos funcionários da unidade. "Uma manifestação pacífica que partiu dos funcionários do HGCA, de todos os tipos de vínculo empregatício, demostrando o apoio ao doutor Pitangueira, para mostrar a todos que ele não está só, sabemos o homem de bem que ele é e o quanto ele transformou esse hospital ao longo de nove anos". "Doutor Pitangueira tem o pulso firme de cobrar e que as coisas sejam executadas como devem ser feitas e muitas vezes isso incomoda", completou o diretor médico.

ESCLARECIMENTO

A direção do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na pessoa do diretor-geral, Dr. José Carlos de Carvalho Pitangueira, tomou como surpresa as informações de que a justiça de Feira de Santana acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) que o acusa de assédio moral.

De acordo com o diretor, acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho.

A defesa jurídica de Dr. Pitangueira está tomando conhecimento dos autos do processo e está empenhada na missão de esclarecer as acusações perante a meritíssima juíza do trabalho, Jaqueline Vieira Lima da Costa

"A sociedade feirense me conhece e sabe do meu trabalho. Atendo diariamente em minha sala a todos, tanto servidores quanto pacientes e familiares, nunca cometi tal ação. Meus advogados estão tomando conhecimento do processo e a comunidade pode ficar certa de que os fatos serão expostos à luz da verdade", esclareceu Dr. Pitangueira acrescentando que não teve conhecimento de pedido algum de afastamento e que a decisão comporta pedido de reconsideração e recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.

 

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