Funcionários do HGCA se mobilizam em solidariedade a diretor de hospital
Doutor Pitangueira teve afastamento determinado em caráter liminar
O inquérito investiga prática de perseguição, ameaças e tratamento desigual entre servidores de carreira e contratados celetistas por parte de José Carlos Pitangueira. Segundo o MPT, as denúncias apontam ainda a participação da gestora do setor de serviço social do Hospital. Uma entrevista coletiva com José Carlos Pitangueira está marcada para as 15 horas desta segunda-feira (7). Em nota, o diretor do HGCA diz em defesa que, "as acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho" [ver nota ao final da matéria].
O diretor médico da unidade, o médico Carlos Figueiredo, que participou do ato, comentou sobre a mobilização dos funcionários da unidade. "Uma manifestação pacífica que partiu dos funcionários do HGCA, de todos os tipos de vínculo empregatício, demostrando o apoio ao doutor Pitangueira, para mostrar a todos que ele não está só, sabemos o homem de bem que ele é e o quanto ele transformou esse hospital ao longo de nove anos". "Doutor Pitangueira tem o pulso firme de cobrar e que as coisas sejam executadas como devem ser feitas e muitas vezes isso incomoda", completou o diretor médico.
ESCLARECIMENTO
A direção do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na pessoa do diretor-geral, Dr. José Carlos de Carvalho Pitangueira, tomou como surpresa as informações de que a justiça de Feira de Santana acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) que o acusa de assédio moral.
De acordo com o diretor, acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho.
A defesa jurídica de Dr. Pitangueira está tomando conhecimento dos autos do processo e está empenhada na missão de esclarecer as acusações perante a meritíssima juíza do trabalho, Jaqueline Vieira Lima da Costa
"A sociedade feirense me conhece e sabe do meu trabalho. Atendo diariamente em minha sala a todos, tanto servidores quanto pacientes e familiares, nunca cometi tal ação. Meus advogados estão tomando conhecimento do processo e a comunidade pode ficar certa de que os fatos serão expostos à luz da verdade", esclareceu Dr. Pitangueira acrescentando que não teve conhecimento de pedido algum de afastamento e que a decisão comporta pedido de reconsideração e recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.
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