Feirenses devotos de Irmã Dulce estarão em comemorações da santa baiana
Eles fazem parte de diversas paróquias pela cidade
Para comemorar o segundo ano da canonização de Irmã Dulce, a Paróquia Santa Dulce dos Pobres, em Salvador, vai realizar o Dia da Gratidão, com uma programação especial, nesta quarta-feira (13). E um grupo de feirenses, devotos da santa baiana marcarão presença nas comemorações. Pedro Albuquerque, 23, Ana Carolina dos Santos, 19, Luzia Freire, 34, Daniel Silva, 26, e Monique Ferreira, 20, são um grupo de devotos da primeira santa brasileira, Irmã Dulce. Eles fazem parte de diversas paróquias pela cidade, e se conheceram há um ano atrás, no primeiro ano da canonização do Anjo Bom da Bahia, como é conhecida Irmã Dulce. Este ano, irão novamente à Salvador participar das Celebrações Eucarísticas que acontecerão ao longo do dia, e homenagear a santa.
"Nossa Irmã Dulce é um exemplo a ser seguido por todos os jovens. Ela não tinha medo de viver com intensidade a missão dada a ela por Cristo. Hoje, o mundo nos coloca a prova todo o tempo, e ter uma Santa que se revelou e sabia seus sinais de santidade, vivia eles, é a prova que podemos seguir os passos de Dulce e sermos também grandes exemplos da promessa de Cristo e de Maria na Terra", disse Ana Carolina, a mais jovem do grupo.
"O que eu levo de Dulce para minha vida é a caridade como missão. Desde jovem ela sabia levar a sério o que é de fato amar o próximo como a ti mesmo, fundou obras de caridade dedicadas ao cuidado aos mais pobres, e lutou, quando não encontrava lugar para abrigar quem precisava, ela invadia casas para proteger e dar atendimento. Para quê estamos no mundo se não para servir? Essa era Irmã Dulce, e esses somos nós, devotos dela", contou Daniel Silva.
A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. Entretanto, desde que foi beatificada, em 2011, o dia de Irmã Dulce é celebrado em 13 de agosto. Isso porque foi em 13 de agosto de 1933 que ela recebeu o hábito de freira e adotou o nome pelo qual ficou conhecida.
A canonização da freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, é a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).
Primeiro Milagre
A técnica administrativa Cláudia Cristina Santos Araújo, 50 anos, afirma que deve sua vida à Irmã Dulce. Assim como a mãe da beata, Cláudia sangrou por horas após o parto do filho Gabriel, hoje com 18 anos. "Comecei a sentir as contrações e fui para a maternidade, em Itabaiana [em Sergipe]. Era época de eliminatórias da Copa do Mundo e eu estava deitada em uma maca. Uma pessoa de verde se aproximou e eu apaguei", conta.
A história do que passou a seguir Cláudia só descobriu dias depois, no retorno com o médico. "Fui anestesiada para ter o neném. Depois, comecei a sangrar sem parar. Os médicos faziam transfusão e, mesmo assim, o sangue escorria, não coagulava. Fizeram três cirurgias, inclusive a retirada do útero, e não estancava a hemorragia. Fui desenganada e o médico não queria me transferir para Aracaju, afirmou que eu não aguentaria, não sobreviveria."
O médico, segundo ela, anunciou à família que tinha feito de tudo e ela só seria salva por um milagre. Os parentes, então, chamaram um padre que, ao invés de fazer a extrema-unção, incentivou uma rede de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce. Já no hospital de Aracaju, Cláudia despertou e viu um vulto branco. "Era a enfermeira. Perguntei se tinha ganhado o neném e ela disse que ele era lindo. Ela foi avisar ao médico, que descansava em outra sala. Ele pensou que ela ia anunciar minha morte, mas avisou que eu havia acordado. A partir daí, melhorei." Cláudia, então, passou a ser devota de Irmã Dulce. "Hoje ela representa tudo para mim, amor, carinho e humildade. "Esse foi o primeiro milagre de Irmã Dulce reconhecido pelo Vaticano e que deu seguimento ao processo de canonização.
"Nossa Irmã Dulce é um exemplo a ser seguido por todos os jovens. Ela não tinha medo de viver com intensidade a missão dada a ela por Cristo. Hoje, o mundo nos coloca a prova todo o tempo, e ter uma Santa que se revelou e sabia seus sinais de santidade, vivia eles, é a prova que podemos seguir os passos de Dulce e sermos também grandes exemplos da promessa de Cristo e de Maria na Terra", disse Ana Carolina, a mais jovem do grupo.
"O que eu levo de Dulce para minha vida é a caridade como missão. Desde jovem ela sabia levar a sério o que é de fato amar o próximo como a ti mesmo, fundou obras de caridade dedicadas ao cuidado aos mais pobres, e lutou, quando não encontrava lugar para abrigar quem precisava, ela invadia casas para proteger e dar atendimento. Para quê estamos no mundo se não para servir? Essa era Irmã Dulce, e esses somos nós, devotos dela", contou Daniel Silva.
A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. Entretanto, desde que foi beatificada, em 2011, o dia de Irmã Dulce é celebrado em 13 de agosto. Isso porque foi em 13 de agosto de 1933 que ela recebeu o hábito de freira e adotou o nome pelo qual ficou conhecida.
A canonização da freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, é a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).
Primeiro Milagre
A técnica administrativa Cláudia Cristina Santos Araújo, 50 anos, afirma que deve sua vida à Irmã Dulce. Assim como a mãe da beata, Cláudia sangrou por horas após o parto do filho Gabriel, hoje com 18 anos. "Comecei a sentir as contrações e fui para a maternidade, em Itabaiana [em Sergipe]. Era época de eliminatórias da Copa do Mundo e eu estava deitada em uma maca. Uma pessoa de verde se aproximou e eu apaguei", conta.
A história do que passou a seguir Cláudia só descobriu dias depois, no retorno com o médico. "Fui anestesiada para ter o neném. Depois, comecei a sangrar sem parar. Os médicos faziam transfusão e, mesmo assim, o sangue escorria, não coagulava. Fizeram três cirurgias, inclusive a retirada do útero, e não estancava a hemorragia. Fui desenganada e o médico não queria me transferir para Aracaju, afirmou que eu não aguentaria, não sobreviveria."
O médico, segundo ela, anunciou à família que tinha feito de tudo e ela só seria salva por um milagre. Os parentes, então, chamaram um padre que, ao invés de fazer a extrema-unção, incentivou uma rede de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce. Já no hospital de Aracaju, Cláudia despertou e viu um vulto branco. "Era a enfermeira. Perguntei se tinha ganhado o neném e ela disse que ele era lindo. Ela foi avisar ao médico, que descansava em outra sala. Ele pensou que ela ia anunciar minha morte, mas avisou que eu havia acordado. A partir daí, melhorei." Cláudia, então, passou a ser devota de Irmã Dulce. "Hoje ela representa tudo para mim, amor, carinho e humildade. "Esse foi o primeiro milagre de Irmã Dulce reconhecido pelo Vaticano e que deu seguimento ao processo de canonização.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.