Feira de Santana sedia evento preparatório da 6ª Semana Social Brasileira
Iniciativa envolve diversas pastorais e movimentos sociais
A Semana Social Brasileira (SSB) envolve a vivência da fé, na realidade da vida, na promoção da dignidade de toda pessoa, na ação política para a transformação social, na vivência do Sagrado, e na defesa dos direitos humanos fundamentais e da natureza. Nesse caminho, será realizado em Feira de Santana, neste final de semana, entre os dias 27 e 29 de outubro, o encontro preparatório da 6ª SSB.
Realizada pela CNBB NE 3, a atividade tem caráter regional e envolve pessoas dos estados da Bahia e de Sergipe acolhidos pela Arquidiocese de Feira de Santana. A expectativa é de reunir 120 participantes que se farão presentes representando as pastorais do campo, movimentos sociais e populares, leigos e leigas, religiosas, clero e diversos agentes pastorais com o objetivo de fortalecer o mutirão por "Terra, Teto e Trabalho", tema desta edição da SSB.
O encontro preparatório é uma oportunidade ímpar para pensar ações concretas de incidência política que busquem transformar as várias realidades sociais fragilizadas por diversas violações de direitos humanos e ausências de políticas públicas. As mudanças devem seguir nas esferas local, territorial e nacional. As pessoas que participarão já se inscreveram previamente.
A iniciativa integra a ação da Igreja no Brasil com as pastorais sociais, movimentos populares e organizações da sociedade civil. "É um mutirão ecumênico e inter-religioso entre os povos, com abertura para a pluralidade religiosa, cultural e étnica do país. Assim, a Semana Social Brasileira se apresenta como um espaço privilegiado para o cultivo comunitário da espiritualidade por meio de debates e de momentos celebrativos com elementos lúdicos das diversas regiões e culturas brasileiras", lembra o assessor regional e membro da coordenação colegiada na Cáritas NE 3, Gerinaldo Lima.
As atividades das SSBs são planejadas e realizadas a partir do método "ver, discernir, agir e celebrar". O caminho é dialogal, participativo, em forma de mutirões de conversa, diálogos, com descentralização da palavra e presença dos protagonistas que sofrem discriminação, preconceitos e perda de direitos.
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