Família feirense espera há dois anos por exame de DNA para enterrar idoso
O corpo dele está no DPT de Feira de Santana aguardando liberação
Crédito: Divulgação
A família de um idoso na Bahia diz que espera há dois anos por exame de DNA, para poder enterrá-lo na cidade de Feira de Santana. João Soares Palmeira, de 75 anos, morreu de infarto em outubro de 2020, na casa onde vivia sozinho, em Feira de Santana. Desde então, segundo os familiares do idoso, o corpo dele está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade aguardando a liberação.
"Até hoje a gente está aguardando esses exames. Eu já fui lá no DPT, mostrei meu documento e eles me informaram que os exames ainda não chegaram. Não tem como entender, uma pessoa falecida há dois anos e sem enterrar", contou Rosana Cordeiro Palmeira, filha de João Soares.
Não há informações sobre o motivo da demora do exame. Rosana Cordeiro explicou que o corpo do pai dela foi encontrado em estado avançado de decomposição e, por isso, não pôde ser identificado imediatamente.
Ainda segundo ela, um funcionário do DPT orientou que fossem feitos exames de DNA para comprovar a identidade dele. O idoso teria passado pelo exame, que é feito apenas em Salvador. Mesmo assim, o processo de liberação do corpo ainda não aconteceu. Enquanto o exame de DNA não chega, a família sofre com a impossibilidade de se despedir do idoso.
"Até hoje a gente está aguardando esses exames. Eu já fui lá no DPT, mostrei meu documento e eles me informaram que os exames ainda não chegaram. Não tem como entender, uma pessoa falecida há dois anos e sem enterrar", contou Rosana Cordeiro Palmeira, filha de João Soares.
Não há informações sobre o motivo da demora do exame. Rosana Cordeiro explicou que o corpo do pai dela foi encontrado em estado avançado de decomposição e, por isso, não pôde ser identificado imediatamente.
Ainda segundo ela, um funcionário do DPT orientou que fossem feitos exames de DNA para comprovar a identidade dele. O idoso teria passado pelo exame, que é feito apenas em Salvador. Mesmo assim, o processo de liberação do corpo ainda não aconteceu. Enquanto o exame de DNA não chega, a família sofre com a impossibilidade de se despedir do idoso.
"É muito doloroso. Imagine uma pessoa morrer, a gente saber que é nosso parente e ainda ter que fazer exame para comprovar e o resultado do exame nunca chega. A gente vai esperar até quando para enterrar?", desabafou Rosana.
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