Estudo vai definir futuro das obras do Hospital Municipal de Feira de Santana

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Estudo vai definir futuro das obras do Hospital Municipal de Feira de Santana

Projeto do novo hospital deverá passar por readequações, mas situação só deve ser definida em 30 dias 

Foto: Secom/ PMFS
Feira de Santana Noticías 24h - As obras do Hospital Cidade se encontram paralisadas e ainda não existe uma previsão de retomada da construção da unidade, que está sendo erguida no antigo prédio onde estava funcionando a Secretaria Municipal de Saúde, na avenida João Durval Carneiro. De acordo com o secretário de Saúde, Rodrigo Matos, em entrevista ao Folha do Estado, está sendo realizado um estudo técnico, cujo resultado deve ficar pronto em 30 dias e a partir daí será feito um planejamento sobre os rumos que serão tomados à respeito da obra.

No último mês de junho, a ordem de serviço para o início das obras foi assinada pelo então prefeito Colbert Martins. A primeira parte da obra, que inclui as demolições e fundações dos prédios existentes no local foram iniciadas, porém há mais de 60 dias se encontram paralisadas. O projeto do Hospital Cidade contempla um pavimento térreo voltado para o setor administrativo e ambulatorial, onde serão instalados 10 consultórios, além de salas para exames de eletrocardiograma, ultrassonografia e telemedicina, garantindo um atendimento completo e ágil aos pacientes. No andar superior, o hospital contará com seis salas de cirurgia, posto de enfermagem, farmácias e 12 leitos de internação. O terreno possui 6.439,61 m² e tem uma área construída de 3.052,40 m².

Já sob a nova gestão do prefeito José Ronaldo, que em campanha assumiu o compromisso de não só dar continuidade, mas de concluir a nova unidade, o andamento está no compasso de espera até que sejam concluídos estudos técnicos sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde. Estes estudos, segundo o titular da pasta, Rodrigo Matos, giram em torno da viabilidade com o perfil assistencial e as especialistas em saúde que a população de Feira de Santana mais precisa já está sendo feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a construção do hospital municipal.

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"Um hospital não se começa de trás para frente, ou seja, estamos analisando todas as necessidades, inclusive de readequação do projeto porque acredito que 10 leitos não atenderão as necessidades do município. É preciso ter responsabilidade porque há um custo para construir e manter. Estamos ouvindo as instâncias gestoras, a sociedade civil organizada e os técnicos em Saúde para definir como esse hospital será inserido na rede municipal. A saúde não funciona de forma isolada, ou seja, quando falamos em saúde pública, estamos falando na participação do Município, do Estado e da União, onde cada um tem a sua responsabilidade e o objetivo é somar e não atuar de maneira isolada", enfatizou.

Nesse sentido, Rodrigo Matos disse que a análise considera também a demanda dos pacientes do TFD (Tratamento Fora do Domicílio). "Se encaminhamos um paciente para Salvador, por exemplo, para realizar um serviço de ortopedia, urologia ou vascular é porque o nosso município não dispõe. Então, é necessário primeiro avaliar as reais necessidades para, a partir daí, traçarmos o projeto do hospital", afirma.

O titular da pasta reforça que desde os primeiros dias da atual gestão já está dialogando com a equipe técnica e a sociedade para identificar a demanda e a expectativa para definir a quantidade de leitos e o tamanho da estrutura. "Já estamos com o Conselho Municipal de Saúde, acompanhando o desenrolar destas análises e a expectativa é de que daqui a 30 dias possamos passar estes resultados para o prefeito José Ronaldo e assim possamos ver os rumos a serem tomados", ressaltou o secretário.

OUTRAS MUDANÇAS

No momento, a Secretaria Municipal de Saúde está funcionando em um prédio na avenida Getúlio Vargas, mas futuramente também pode mudar de local.

"A estrutura que dispomos no local não atende às nossas necessidades, percebemos que as pessoas sentem dificuldades para chegarem ao local, mesmo sendo no centro da cidade. Essa questão também está no nosso radar, mas ainda não podemos resolver por conta dos estudos técnicos e somente a partir da conclusão destes trabalhos é que poderemos nos debruçar sobre esta questão e ver o que é melhor a se fazer", destacou Rodrigo Matos. 

 

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Terça, 11 Fevereiro 2025

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