Desemprego recua em 15 estados e cai a 6,9% no país, o menor índice do trimestre desde 2014

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Desemprego recua em 15 estados e cai a 6,9% no país, o menor índice do trimestre desde 2014

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De O desemprego no país caiu para 6,9% no segundo trimestre de 2024, recuando um ponto percentual ante o primeiro trimestre do ano (7,9%) e alcançando o menor índice para o período desde 2014. A taxa diminuiu em 15 das 27 unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras 12. É o que mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta quinta-feira, 15 de agosto, pelo IBGE.


As menores taxas de desemprego do segundo trimestre foram de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%) e as maiores, de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%).

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A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que, nas unidades da Federação onde a queda não foi estatisticamente significativa, o panorama foi de estabilidade. "Dessa forma, nenhum estado apresentou aumento da taxa de desocupação na comparação com o primeiro trimestre de 2024", afirmou.

A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre. Outros nove estados tiveram queda acima da média nacional: Piauí (-2,4 p.p., ao passar de 10% para 7,6%), Amazonas (-1,9 p.p., de 9,8% para 7,9%), Alagoas (-1,8 p.p., de 9,9% para 8,1%), Tocantins (-1,7 p.p., de 6% para 4,3%), Acre (-1,7 p.p., de 8,9% para 7,2%), Espírito Santo (-1,4 p.p., de 5,9% para 4,5%), Maranhão (-1,1 p.p., de 8,4% para 7,3%), Ceará (-1,1 p.p., de 8,6% para 7,5%) e Pará (-1,1 p.p., de 8,5% para 7,4%).

Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.

Com quedas menos intensas, aparecem Goiás (-0,9 p.p., de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 p.p., de 10,3% para 9,6%) e Santa Catarina (-0,6 p.p., de 3,8% para 3,2%).

Mato Grosso e Rondônia mantiveram-se estáveis (3,3%). Ainda na casa dos 3 pontos, aparece Mato Grosso do Sul, com 3,8%.

Também apresentaram estabilidade Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), DF (9,7%) e Pernambuco (11,5%).


Fonte: SECOM-BA

 

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