CRAS Fraternidade fortalece rede de apoio às mulheres em roda de conversa sobre violência doméstica

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CRAS Fraternidade fortalece rede de apoio às mulheres em roda de conversa sobre violência doméstica

A ação reuniu moradoras da comunidade e contou com a participação de profissionais da área social 

Crédito: Valto Novaes

Na manhã desta quinta-feira (20), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Fraternidade realizou uma roda de conversa especial em comemoração ao Mês da Mulher. O evento abordou um tema crucial: a violência doméstica e suas diversas formas, além de orientar as participantes sobre os caminhos para buscar ajuda e romper o ciclo da violência. A ação reuniu moradoras da comunidade e contou com a participação de profissionais da área social e representantes do poder público.

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A secretária da Mulher, Neinha Bastos, ressaltou a importância de levar conhecimento às mulheres, muitas das quais ainda não reconhecem que são vítimas de violência. "O CRAS é essencial para aproximar essas mulheres da informação. Quando falamos sobre violência doméstica, mostramos que ela pode acontecer de diferentes formas, não apenas a agressão física, mas também a violência psicológica, verbal, patrimonial e moral. Muitas mulheres que estão aqui hoje podem estar vivendo essa realidade sem perceber. Por isso, é fundamental oferecer espaços como esse, onde elas possam se informar e se sentir acolhidas", destacou.

A microempreendedora Eliene Martins, participante do evento, enfatizou a importância de momentos como esse para fortalecer o conhecimento das mulheres sobre seus direitos. "Muitas sofrem caladas porque não sabem onde buscar ajuda. Aqui, temos a oportunidade de aprender sobre os sinais da violência e entender que ela não é só física. Há mulheres que são humilhadas, controladas financeiramente, impedidas de trabalhar ou estudar. Isso também é violência. O mais importante é não se calar e procurar ajuda", disse.

A pedagoga Bruna Brito reforçou que, além da conscientização, a roda de conversa também teve o objetivo de aproximar as mulheres dos serviços de assistência social. "Infelizmente, muitas desconhecem que o CRAS e a Secretaria da Mulher oferecem suporte para vítimas de violência. Esses espaços existem para atender e orientar quem precisa. É fundamental que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que há uma rede de apoio pronta para ajudá-las", explicou.

Para mulheres em situação de violência, é essencial buscar apoio e denunciar. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) é o principal órgão responsável por registrar as ocorrências e tomar as providências legais. Além disso, a Secretaria da Mulher oferece atendimento psicossocial, orientação jurídica e suporte emergencial. 

 

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