Com energia solar, Defensoria da Bahia tem redução média de 94% nas contas elétricas
Economia alcançada nas unidades da capital e interior com instalação das usinas fotovoltaicas.
Além de contribuir para o meio ambiente, a preocupação com a sustentabilidade vai garantir economia no orçamento da Defensoria Pública da Bahia (DPE/BA). Com o pleno funcionamento das placas solares fruto da parceria com a Neoenergia Coelba, a instituição calcula uma redução média de 94% nas contas de energia. A concessionária finalizou, em setembro, a instalação dos sistemas fotovoltaicos nas unidades da capital.
Ao todo, 11 unidades da DPE/BA, na capital e no interior do estado, contam com as usinas de geração de energia solar. Desse total, seis são resultantes da parceria firmada com a Neoenergia Coelba, através do Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel. Com recursos próprios, a Defensoria já havia instalado placas solares em cinco unidades, três Econúcleos.
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Para a defensora-geral, Firmiane Venâncio, a cooperação firmada com a Neoenergia possibilita que a Defensoria otimize a utilização dos recursos e se soma às demais estratégias adotadas pela instituição nesse sentido. Nos últimos anos, a DPE/BA foi premiada na ONU Mulheres e recebeu US$100 mil para potencializar as iniciativas de empoderamento feminino, firmou convênio com os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Igualdade Racial.
"Através da parceria com a Neoenergia, temos a possibilidade de descomprimir nosso orçamento e continuar avançando na implementação de ações de sustentabilidade no âmbito da Defensoria Pública. A economia possibilitada com os custos de energia elétrica permite um melhor aproveitamento de recursos no fortalecimento do processo de expansão dos serviços", avalia a defensora-geral, Firmiane Venâncio.
Com a geração própria de energia solar, as tarifas de energia elétrica das unidades com usinas fotovoltaicas em pleno funcionamento foram reduzidas, em média, para 6%. Em Santo Antônio de Jesus, após instalação do sistema fotovoltaico, a tarifa caiu de R$2.941,55 para R$87,31, ou seja a Defensoria passou a pagar apenas 2,97%. Já em Irará, cuja instalação se deu com recursos próprios da DPE/BA, a conta caiu de R$1.439,23 para R$86,29% (6%).
"Esses valores são absolutos e podem ser acrescidos mensalmente, de acordo com o consumo", explica o engenheiro eletricista, Eliezer Costa. Além da economia mensal gerada com a produção de energia solar, a parceria com a Neoenergia também possibilitou que a instituição poupasse os custos de instalação, pois ficou a cargo da companhia de energia a implantação dos sistemas solares fotovoltaicos nos telhados da Defensoria.
Estimativa realizada pelo Setor de Obras da DPE/BA aponta que seria necessário um investimento de, pelo menos, R$656 mil para garantir a geração de energia solar nas seis já contempladas pela parceria com a Neoenergia. Para instalação, foram selecionadas entre as unidades próprias da DPE/BA aquelas com capacidade física e posicionamento para gerar energia com o máximo de eficiência. Entre os fatores observados estão a localização, incidência solar e capacidade dos telhados.
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