Colbert Martins admite deficiência do Município em relação à prevenção de chuvas
Prefeito disse que na cidade há muitas áreas 'problemáticas'
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alerta vermelho de perigo para Feira de Santana e outras partes do estado da Bahia. O órgão emitiu aviso iniciando em: 25/01/2024 alertando sobre a incidência de chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos (60-100 km/h), portanto, há Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O prefeito Colbert Martins diz que o município não está preparado para fortes chuvas e ressalta que em Feira há muitas áreas "problemáticas" no quesito sistemas de drenagem para lidar com as chuvas que caem desde a última terça-feira (23). "Feira de Santana está pouquíssimo preparada para chuva! Eu pedi R$ 160 milhões emprestado, mas a Câmara não autorizou o empréstimo para drenagem urbana. Continuamos com problemas no Campo Limpo, no Feira X, nas Baraúnas. Tivemos problemas agora na Rua São Roque, enfim, temos muitas áreas problemáticas, inclusive, na zona rural. Reitero que Feira de Santana precisa de um planejamento de drenagem urbana e nós não conseguimos começar porque a presidente da Câmara não colocou em votação o projeto que iria reduzir esses problemas. Então estamos com o 156, com a Defesa Civil pronta, mas a perspectiva é termos hoje mais de 15 mm de chuvas por vez".
O superintendente de Obras e Manutenção de Feira de Santana (SOMA), o engenheiro João Vianey, diz que a autarquia está organizada, com equipes designadas, desde a noite passada (quarta-feira, 24), para qualquer ocorrência. "Sabemos que as chuvas neste período são mais concentradas, as famosas trovoadas de verão, então fizemos um trabalho prévio de desobstrução de redes, troca de grelhas, reconstituição de pavimentos danificados. As equipes estão mobilizadas, seja no 'tapa buraco' ou nos segmentos mais críticos, buracos com maior profundidade, maior diâmetro, ou seja, nas drenagens, acompanhando locais que, por ventura, estão com grelhas assoreadas e redes obstruídas. Nos momentos de chuva temos maior ocorrências nos bairros Feira X, na Queimadinha, Baraúnas, mas é importante ressaltar que esses são locais que se referem a macrodrenagem, a gente tenta estar presente, mas se não tivermos condições para intervir nesses locais de uma forma mais robusta, não conseguimos resolver efetivamente a questão", explica.
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