Cesta básica em Feira de Santana fecha 2022 com alta de 10,97%

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Cesta básica em Feira de Santana fecha 2022 com alta de 10,97%

Em dezembro de 2022, conjunto de alimentos subiu 2,77% 

Crédito: Divulgação
A cesta básica fechou 2022 com custo de R$ 417,17 para o cidadão feirense. Frente ao valor levantado em novembro, o aumento verificado em dezembro foi de 2,77%. No acumulado do ano de 2022, a elevação da cesta alcançou 10,97%. Nesse período, a exceção do tomate, que registou queda de 12,15%, todos dos demais alimentos apresentaram aumento nos seus preços, com destaque para a farinha de mandioca (40,21%), o leite (32,66%), o feijão (27,69%) e a manteiga (27,23%).

De acordo com o Programa "Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos" da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), o aumento do custo da cesta básica ao longo do ano está em consonância com o comportamento observado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Em 2022, o IPCA-15 acumulou aumento de 5,49%, puxado pelo grupo de alimentos e bebidas que registrou alta no ano de 11,96%.

Em dezembro, dos 12 produtos que compõem a cesta básica, 7 registraram elevações nos preços em comparação ao mês anterior. As maiores elevações foram nos preços médio do tomate (16,29%), da farinha de mandioca (7,59%), da carne (3,63%) e da banana prata (3,57%). As quedas de preços médios mais significativas foram as do leite (-5,76%), da manteiga (-2,51%) e do açúcar (-1,62%), enquanto o óleo e o pão tiveram quedas de preços inferiores a 1%.

O almoço convencional do feirense, composto pelo arroz, feijão e carne, respondeu por 36,21% do valor da cesta básica de dezembro (percentual pouco superior ao observado em novembro (36,15%). E o café da manhã, que tradicionalmente reúne o pão, a manteiga, o café e o leite, representou 32,42% do custo da cesta de dezembro (em novembro, o percentual calculado também foi bastante próximo (34,11%)). Os itens individuais de maior peso na cesta foram a carne (25,83%), o pão (15,30%) e o tomate (13,25%), enquanto os itens com menor participação foram o óleo (1,75%), o café moído (1,88%) e o açúcar (2,41%).

No que se refere à participação dos alimentos da cesta no salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), constata-se que o trabalhador de Feira de Santana comprometeu 46,13% do seu ganho com a aquisição dos 12 produtos em dezembro. Trata-se de um comprometimento de 1,24% a mais do que o calculado em novembro (44,89%). Quanto ao tempo de trabalho gasto para a compra de produtos da cesta, verifica-se um dispêndio de 101 horas e 45 minutos. Foram cerca de 3 horas a mais de trabalho em relação ao mês anterior.

 

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