Centros de distribuição dos Correios em Feira de Santana podem ficar sem vigilância
ECT confirmou que revisa os contratos com empresas
Trabalhadores dos Correios e vigilantes em Feira de Santana estão em estado de atenção para uma possível decisão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de não renovar o contrato com empresa de vigilância patrimonial, o que deve atingir os centros de distribuição da empresa pública, uma das maiores operadoras logísticas do país. Os Centros de Distribuição, ou CDDs, são onde ficam armazenadas as encomendas que os Correios entregam nas casas dos destinatários.
Segundo apurado pela reportagem do jornal FOLHA DO ESTADO DA BAHIA, os contratos que vencem entre 14 a 19 de abril não devem ser renovados, o que além desempregar cerca de 50 profissionais em todo estado, alarma para a questão da segurança nestas unidades. A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na Bahia (SICOTELBA), Shirlene Souza, alertou para os impactos da decisão.
"Trabalhamos com valores e tem que ter a vigilância. Não tem condições nenhuma de permanecemos sem vigilância nestas unidades. Caso a empresa não mantenha ou retire iremos fazer uma paralisação", disse a representante sindical.
Ela denuncia que a vigilância já foi retirada das agências dos Correios e se não houver um retrocesso na decisão, aumentará a insegurança para os trabalhadores. "A importância é a segurança do patrimônio dos Correios, o patrimônio físico, as cargas e encomendas, quando a pessoa posta uma encomenda pertence aos Correios e só quando entrega pertence aos destinatários. É um risco muito grande, temos que manter a integridade dos imóveis e trabalhadores", comentou Souza, que citou o caso de quando a vigilância foi retirada do centro localizado no bairro de Amaralina, em Salvador e houve registros de assaltos, arrombamentos e invasões. A vigilância foi retomada, mas corre o risco de novamente as instalações viraram alvos fáceis. "A gente não pode permitir que retire os vigilantes pela segurança dos trabalhadores, imóvel e mercadorias".
Em resposta a reportagem do FOLHA DO ESTADO, a gerência dos Correios na Bahia, por nota, se limitou a dizer que "Os Correios estão realizando adequações nos contratos administrativos. Inclusive, os convênios com os postos de vigilância estão sendo revistos". Não houve repostas a perguntas como 'Ao fim do contrato, haverá renovação?', 'Qual a alternativa ou solução de continuidade para a segurança destes imóveis dos Correios?' e 'Qual a justificativa da empresa para a não renovação do serviço?'.
O Diretor de Bens da delegacia do SICOTELBA em Feira de Santana, Everton Brito, disse que esta é uma questão nacional e a ECT alega corte de custos. Em Feira de Santana há serviço de vigilância nos centros localizados no bairro Capuchinhos, entre as avenidas Presidente Dutra e João Durval Carneiro (AC Capuchinhos) e o imóvel localizado na BR-116 Sul, no bairro Pedra do Descanso (CDD Feira de Santana). No total, são 12 vigilantes, divididos por turno, responsáveis pela segurança dos locais.
Segundo apurado pela reportagem do jornal FOLHA DO ESTADO DA BAHIA, os contratos que vencem entre 14 a 19 de abril não devem ser renovados, o que além desempregar cerca de 50 profissionais em todo estado, alarma para a questão da segurança nestas unidades. A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na Bahia (SICOTELBA), Shirlene Souza, alertou para os impactos da decisão.
"Trabalhamos com valores e tem que ter a vigilância. Não tem condições nenhuma de permanecemos sem vigilância nestas unidades. Caso a empresa não mantenha ou retire iremos fazer uma paralisação", disse a representante sindical.
Ela denuncia que a vigilância já foi retirada das agências dos Correios e se não houver um retrocesso na decisão, aumentará a insegurança para os trabalhadores. "A importância é a segurança do patrimônio dos Correios, o patrimônio físico, as cargas e encomendas, quando a pessoa posta uma encomenda pertence aos Correios e só quando entrega pertence aos destinatários. É um risco muito grande, temos que manter a integridade dos imóveis e trabalhadores", comentou Souza, que citou o caso de quando a vigilância foi retirada do centro localizado no bairro de Amaralina, em Salvador e houve registros de assaltos, arrombamentos e invasões. A vigilância foi retomada, mas corre o risco de novamente as instalações viraram alvos fáceis. "A gente não pode permitir que retire os vigilantes pela segurança dos trabalhadores, imóvel e mercadorias".
Em resposta a reportagem do FOLHA DO ESTADO, a gerência dos Correios na Bahia, por nota, se limitou a dizer que "Os Correios estão realizando adequações nos contratos administrativos. Inclusive, os convênios com os postos de vigilância estão sendo revistos". Não houve repostas a perguntas como 'Ao fim do contrato, haverá renovação?', 'Qual a alternativa ou solução de continuidade para a segurança destes imóveis dos Correios?' e 'Qual a justificativa da empresa para a não renovação do serviço?'.
O Diretor de Bens da delegacia do SICOTELBA em Feira de Santana, Everton Brito, disse que esta é uma questão nacional e a ECT alega corte de custos. Em Feira de Santana há serviço de vigilância nos centros localizados no bairro Capuchinhos, entre as avenidas Presidente Dutra e João Durval Carneiro (AC Capuchinhos) e o imóvel localizado na BR-116 Sul, no bairro Pedra do Descanso (CDD Feira de Santana). No total, são 12 vigilantes, divididos por turno, responsáveis pela segurança dos locais.
"Qualquer pessoa poderá entrar. São locais que armazenam objetos de valor. Vamos tomar as atitudes necessárias para que não aconteça. Haverá reuniões", disse Brito. O representante sindical não descarta assembleias com a categoria. Quem endossa o coro dos trabalhadores dos Correios é o presidente do Sindvigilantes de Feira de Santana, Juracy Mendes da Conceição, outro chama a atenção para a questão da segurança. "São tantas coisas de valor ali. Sem vigilantes como vai ficar?", indagou o sindicalista.
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