Érico Oliveira Sampaio, também morador do entorno do aeroporto, salienta como os buracos na via causam prejuízos e chateações diárias. "É muito complicado! Aqui por ser uma via estadual e ter muito buraco, quando tem prejuízo ficamos sem saber onde procurar... Quebra-molas onde não deveria ter, sempre quando se abre uma cratera eles demoram muito para arrumar. A gente vai tentar ver como vai ser depois que os voos retornarem, o fluxo vai aumentar. Quando os carros vão desviar dos buracos sempre acontece de bater, principalmente, em alguma moto. Há pouco tempo gastei cerca de mil e duzentos reais na suspensão do carro", reclama.

José Braga Neto, diretor do departamento de operações da Superintendência de Operações e Manutenções (SOMA) da prefeitura municipal de Feira de Santana. "Constantemente a equipe de Manutenção da Soma está sempre rodando as ruas da cidade e atendendo as solicitações de tapas buracos. Por coincidência, nesse período, estamos na Avenida Sérgio Carneiro, realizando a operação de tapar buracos na região mais crítica (saindo do anel de contorno até a Rua Calamar), mas caso seja necessário, vai passar até o final da avenida. Não chegamos a ter uma conversa sobre isso, mas eu creio que após a ampliação de voos do aeroporto, acredito que deva ter alguma conversa, até mesmo para melhoria do acesso ao aeroporto", diz.

O diretor diz ainda que além de tapa buracos, eles estão também fazendo recuperação de vias paralelas do acesso ao terminal aéreo. O secretário Municipal de Planejamento, Carlos Brito, disse que o projeto de recuperação e ampliação da via está pronto.

"Nós temos o projeto de ampliação da Avenida Sérgio Carneiro e tem uma alternativa de chegar ao aeroporto, que mede cerca de 2 quilômetros de via, projeto já está pronto, já pedimos autorização a Câmara Municipal para viabilizar essa construção, um investimento grande, com caixa de 22 metros. Uma via mais pesada, porque temos a perspectiva de ter, no futuro, um aeroporto de carga e descarga, então é preciso fazer uma projeção porque será muito demandada. Atualmente a Câmara precisa só liberar autorização para o financiamento e também enviamos ao governo federal a carta consulta pedindo o aval da união, tudo está andando bem", explica.

O secretário adianta que a primeira alça executada é a alça leste, que vai passar há três quilômetros do aeroporto. "Irá viabilizar para região Norte e Nordeste e chegará até a BR 116 Norte, o que gera viabilidade econômica. No projeto chamado 'Feira 200 anos de emancipação', imaginamos um aeroporto pujante, recebendo carga e sendo um aeroporto alternativo do aeroporto Luís Eduardo Magalhães. Espero que Feira de Santana tenha um aeroporto digno, Feira de Santana merece um aeroporto de uma grande cidade do estado da Bahia", defende o gestor.