150 carteiras de identificação para autistas já foram emitidas em Feira de Santana
Plataforma completa primeiro mês de lançamento
O site para emissão da Carteira de Identificação para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) emitiu 150 documentos durante o primeiro mês de funcionamento. A plataforma desenvolvida pela Prefeitura de Feira de Santana é pioneira no interior da Bahia e tem como objetivo facilitar a garantia de direitos deste público.
A solicitação da carteira é feita através do endereço eletrônico autismo.feiradesantana.ba.gov.br. Nele, pessoas autistas com mais de 18 anos que tenham autonomia podem preencher as informações do requerimento. Já no caso de crianças e adolescentes, o trâmite deve ser feito pelos pais ou responsáveis.
A secretária municipal de Saúde, Cristiane Campos, destaca que a plataforma trouxe mais agilidade ao processo de emissão, permitindo que as pessoas consigam fazer o documento sem precisar sair de casa.
"Este é um grande passo que Feira dá no caminho da inclusão. É uma medida que reflete o quanto a gestão municipal está empenhada em governar para todos. Temos observado uma procura de pessoas de outros municípios, que estão sendo barradas pelo sistema, porque trata-se de um suporte exclusivo para a população feirense. É importante que as pessoas do município que solicitaram mandem todos os documentos e caso sintam alguma dificuldade, podem vir aqui na secretaria", relatou.
A assistente social da Secretaria Municipal de Saúde, Ediliana Ramos, explica que as pessoas que não têm acesso facilitado à internet devem procurar o setor de Serviço Social para receber auxílio. "Quem não possui dispositivo ou não sabe anexar os documentos pedidos não ficará sem carteira. Nós estaremos aqui para ajudar, basta trazer os papéis aqui na SMS que faremos todo o processo junto com o interessado", ressaltou.
Para obter a Ciptea, é necessário efetuar um cadastro fornecendo todos os dados do usuário e do responsável. São requisitados documentos como RG e CPF do autista e do responsável, uma fotografia recente da pessoa com transtorno, um laudo médico digitalizado que contenha informações do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável, bem como um exame de tipo sanguíneo. Todos eles digitalizados para maior comodidade.
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