Vitória: Missa solene reverencia a trajetória do rubro-negro baiano
Uma jornada de conquistas e lutas: Do Club de Cricket Victória ao orgulho do Barradão
Passando por uma fase desafiadora no atual Campeonato Brasileiro, o Esporte Clube Vitória, aos 125 anos de história, reserva um momento de reflexão e fé nesta segunda-feira (13). Enquanto a bola rola em campo, a diretoria rubro-negra organiza uma comovente missa, agendada para as 17h30, na emblemática Paróquia Nossa Senhora da Luz, situada no bairro da Pituba, em Salvador.
Atualmente, o Leão atravessa uma série de sete jogos sem vitória, um período marcado por frustrações no cenário esportivo nacional. Entretanto, as memórias gloriosas e o espírito de superação permeiam a celebração dos 125 anos de um dos clubes mais tradicionais do país.
Fundado em 13 de maio de 1899, pelos visionários irmãos Arthur e Arthêmio Valendo, o Vitória emerge como um bastião do esporte baiano. O Club de Cricket Victória, inicialmente concebido, logo abraçou o futebol, agregando-o às suas fileiras em 1902, ao lado de outras modalidades como natação, atletismo e remo.
O Estádio Manoel Barradas, conhecido afetuosamente como Barradão, erguido em 11 de novembro de 1986, na vibrante comunidade de Canabrava, figura como um dos símbolos mais marcantes da jornada rubro-negra. Não obstante, foi somente em 1995 que o estádio se tornou o lar regular do Vitória, testemunhando momentos de glória e luta ao longo das décadas.
Entre os feitos memoráveis, o Vitória ostenta orgulhosamente 30 títulos do Campeonato Baiano, quatro conquistas da Copa do Nordeste e uma notável taça de campeão nacional, conquistada com duas rodadas de antecedência na Série B do ano anterior.
Apesar de reivindicar um título adicional da Copa do Nordeste, referente ao Torneio José Américo de Almeida Filho de 1976, a falta de reconhecimento oficial por parte da CBF não diminui o brilho dessa conquista na alma dos torcedores.
Ao longo dos anos, o Vitória escreveu páginas memoráveis em competições nacionais, destacando-se com o vice-campeonato do Brasileirão de 1993, o terceiro lugar em 1999 e o vice-campeonato da Copa do Brasil de 2010. Nomes como Ramon Menezes, André Catimba, Petkovic e Viáfara iluminaram os gramados, eternizando-se como ídolos na história do clube.
Neste momento desafiador na Série A de 2024, o Vitória busca a redenção no próximo embate, agendado para sábado (20), às 16h, no Barradão, contra o Atlético Goianiense. Posicionado em 18º lugar na tabela, cada partida representa uma oportunidade de reafirmar o legado de garra e paixão que caracteriza o rubro-negro baiano.
Por Hugo Araújo
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