A zagueira Mapi León, do Barcelona, rebateu as acusações de assédio feitas pelo Espanyol após o clássico catalão da 18ª rodada da LaLiga feminina. Segundo a colombiana Daniela Caracas e seu clube, a atleta do Barça teria cometido uma violação durante a partida. Em nota oficial, divulgada nesta segunda-feira (10), León negou veementemente as alegações e alegou que o contato foi uma reação a um choque de jogo.

A jogadora explicou sua versão dos fatos, destacando que não teve qualquer intenção de assediar Caracas e que o toque na perna da adversária ocorreu após um encontrão proposital. "Em nenhum momento violei ou tive intenção de violar a intimidade da minha companheira de profissão. O que as imagens mostram é um lance de jogo no qual ela me tromba intencionalmente, e eu a toco a perna como reação: 'Qual o problema?'", declarou.

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Além disso, León se solidarizou com Caracas, que, segundo o Espanyol, tem sofrido ataques racistas nas redes sociais após a repercussão do caso. A zagueira do Barça condenou essas manifestações e afirmou que jamais desrespeitaria qualquer colega de profissão. "Condeno o assédio que Daniela aparentemente tem sofrido nas redes sociais, que nada tem a ver comigo, e manifesto-lhe o meu mais sincero apoio", afirmou.

Por fim, a jogadora cogitou acionar a Justiça para defender sua imagem diante da repercussão negativa. "Gerou-se um ruído e uma polêmica em torno do meu nome que só busca prejudicar minha imagem e princípios. Estou muito chateada e decepcionada, por isso me reservo o direito de tomar medidas legais contra qualquer pessoa que tente se aproveitar deste jogo para me prejudicar", concluiu Mapi León.