Chapecoense: Justiça marca audiência e famílias pedem indenização bilionária
A Justiça marcou a audiência para o dia 20 de abril, no Tribunal de Miami
Familiares das vítimas fatais da queda do avião da LaMia que levava da delegação da Chapecoense para a Colômbia onde disputaria a final da Copa Sul-Americana de 2016, querem responsabilizar a resseguradora Tokio Marine Kiln pelo pagamento da indenização pelo acidente estipulada em US$ 844 milhões, o equivalente a R$ 4,2 bilhões. A Justiça marcou a audiência para o dia 20 de abril, no Tribunal de Miami, nos Estados Unidos.
A Tokio Marine encabeça a apólice de resseguro do voo da LaMia, companhia aérea boliviana. A audiência vai ocorrer nos Estados Unidos, porque é o local onde o processo foi aberto. A LaMia negociou a compra do combustível e o seguro do voo em Miami. E a ação foi homologada entre a empresa aérea e os familiares das vítimas. Porém, as resseguradoras, onde a Tokio Marine é a cabeça, levou uma ação à Justiça de Londres e quer suspender a homologação norte-americana. A escolha pela capital inglesa foi por entender que seria o foro competente já que havia sido o local da assinatura do contrato de resseguro, além de ser a sede de todas as resseguradoras. Porém, o juiz da Justiça norte-americana julgou ser competente do caso e derrubou a liminar que tentava suspender o processo.
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