Hamilton estreia na Ferrari e adaptações começam dentro e fora das pistas
Piloto britânico encara desafios técnicos e culturais na icônica equipe italiana
A aguardada estreia de Lewis Hamilton na Ferrari, durante o GP da Austrália, marcou um novo capítulo na carreira do heptacampeão mundial. Mas, se a empolgação da torcida vermelha era grande, o resultado foi mais discreto: décimo lugar para o britânico, oitavo para seu companheiro Charles Leclerc. Ainda assim, a chegada do maior vencedor da Fórmula 1 movimentou Maranello e trouxe mudanças na rotina da escuderia mais tradicional do grid.
Dentro da equipe, os ajustes vão além do carro. A Ferrari atendeu às exigências de Hamilton, desde o retorno da fisioterapeuta Angela Cullen até a adaptação de menus para incluir opções veganas nos restaurantes frequentados pelo piloto. Além disso, o britânico tem dedicado tempo ao aprendizado do italiano e considera mudar-se para Milão, em busca de uma imersão ainda maior na cultura da equipe.
📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp
Nas pistas, o desafio é técnico. Acostumado aos motores Mercedes desde 2007, Hamilton agora se adapta ao ronco e ao torque da unidade de potência da Ferrari. Pequenos detalhes fazem diferença: até a configuração dos botões no volante precisou de ajustes para atender às suas preferências. A primeira prova não foi animadora, mas a equipe aposta que o entrosamento virá com o tempo.
Se a Ferrari e seus torcedores ainda vivem a fase da lua de mel com Hamilton, a paciência será testada nas próximas corridas. A sequência na China, Japão e Bahrein trará desafios em pistas mais tradicionais, onde a equipe precisará mostrar evolução. Por enquanto, a expectativa e a pressão só aumentam. A questão é: será Hamilton o novo Schumacher da Ferrari ou mais um campeão a deixar Maranello sem a sonhada taça?
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.