Na esteira dos eventos tumultuados ocorridos na Arena MRV durante a final da Copa do Brasil, o Flamengo manifestou seu repúdio em uma nota pública na noite desta segunda-feira (11). Classificando o estádio como um "cenário de guerra", o clube carioca exigiu ações imediatas das autoridades para conter o ambiente de violência que permeia o confronto entre torcedores do Flamengo e do Atlético-MG.

A nota lamenta profundamente que a rivalidade entre as equipes, historicamente marcada pela emoção em campo, tenha ultrapassado os limites do aceitável, com incidentes recorrentes em jogos disputados em Belo Horizonte. Em resposta, o Flamengo pediu a intervenção do Ministério Público, da Segurança Pública e de outras entidades esportivas, como o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para evitar que tais cenas se repitam.

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Os problemas começaram antes do apito inicial, quando torcedores do Flamengo relataram dificuldades para entrar no setor visitante. Já dentro da Arena MRV, muitos sentiram o cheiro do spray de pimenta usado pela polícia para conter uma tentativa de invasão. A situação piorou durante o jogo, com objetos arremessados no campo, e uma bomba explodindo perigosamente perto dos jogadores Gonzalo Plata e Gabigol.

Ao final, o cenário caótico continuou com invasões de campo e confrontos entre torcedores e a polícia. Apesar da intervenção das forças de segurança e da contenção dos invasores, o episódio levanta questões sobre a necessidade de novas medidas de segurança para manter a integridade dos jogos e dos torcedores envolvidos.