O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicou uma multa de R$ 60 mil ao Corinthians pelo polêmico episódio da cabeça de porco arremessada no gramado da Neo Química Arena durante o clássico contra o Palmeiras, em novembro. Apesar da gravidade da provocação, o Timão escapou de sanções mais severas, como a perda de mandos de campo, graças à colaboração ativa para identificar os responsáveis.

O episódio, protagonizado por um torcedor que se autodenomina "Cicatriz", reacendeu o debate sobre limites nas rivalidades futebolísticas. Detido no dia da partida, o torcedor afirmou que a intenção era uma "brincadeira sadia", mas a atitude resultou em repercussão negativa e investigações pela Polícia Civil. A direção corinthiana forneceu imagens de segurança para ajudar na identificação dos envolvidos, uma postura que pesou na decisão mais branda do tribunal.

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Além da multa principal, o Corinthians foi condenado a pagar R$ 35 mil por uma faixa exibida pela torcida com críticas à CBF, classificada como "Corrupção Brasileira de Futebol". A manifestação, embora controversa, reflete o clima de insatisfação de parte dos torcedores com a gestão do futebol nacional.

O incidente evidencia o desafio constante de equilibrar paixão e respeito nas arquibancadas. A rivalidade histórica entre Corinthians e Palmeiras é parte essencial do futebol brasileiro, mas episódios como este mostram que, quando o humor dá lugar ao desrespeito, o esporte perde o brilho e a essência de ser uma celebração coletiva.