A prefeitura do Rio de Janeiro já liberou a presença do público nos estádios, e o Flamengo já anunciou a venda de ingressos e se prepara para o reencontro com sua torcida na partida contra o Grêmio. O Maracanã irá funcionar com 35% da sua capacidade.

A decisão do clube, porém desagradou os outros times da série A que não possuem a mesma permissão para ter a torcida de volta aos estádios e por isso 17 clubes entraram com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para pedir a derrubada da liminar que permite ao Flamengo jogar com público em partidas válidas pelos campeonatos nacionais. A ideia é que o público só retorne aos estádios quando todos os clubes tiverem condições sanitárias e permissão para o retorno da torcida.

A ação recebida ontem pelo STJD foi assinada pelos clubes: São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Fortaleza, Bahia, Internacional, Grêmio, Athletico, Ceará, Red Bull Bragantino, Fluminense, Juventude, Sport, América-MG, Chapecoense e Atlético-GO. O Palmeiras foi quem encabeçou as assinaturas, apesar do Grêmio já ter ameaçado não entrar em campo na partida contra o clube carioca.

Cuiabá e Atlético-MG não assinaram a ação. O Atlético já havia se posicionado informando que não participaria da ação pois também havia feito pedido semelhante ao do Flamengo só STJD, mas apesar da liberação não usaria a liminar em nome do fair play esportivo.

Já o Cuiabá informou em nota que não iria aderir a ação contra o Flamengo, mas vai aguardar a reunião com todo os clubes. "Embora entenda que já existem condições sanitárias para o retorno de torcida, o clube vai aguardar a reunião entre todos os times no próximo dia 28 de setembro e espera que haja consenso pela liberação a partir de 2 de outubro", informa a nota.

Já o Cuiabá informou em nota que não iria aderir a ação contra o Flamengo, mas vai aguardar a reunião com todo os clubes. "Embora entenda que já existem condições sanitárias para o retorno de torcida, o clube vai aguardar a reunião entre todos os times no próximo dia 28 de setembro e espera que haja consenso pela liberação a partir de 2 de outubro", informa a nota.