No Dia Nacional do Combate à Discriminação Racial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reafirma seu compromisso histórico com a igualdade no futebol. Como primeira federação global a integrar punições por racismo em seu Regulamento Geral de Competições, a CBF estabelece um marco significativo na luta contra todas as formas de discriminação racial. Essa iniciativa reflete um comprometimento profundo com os princípios de justiça social e inclusão no esporte.

Em 2024, a CBF lançou o programa "Professoras Pretas", dedicado a ampliar a presença de mulheres negras no futebol e fortalecer o futebol feminino. Esse esforço é parte de uma série de ações que incluem campanhas de conscientização e eventos como o amistoso "Uma só pele, uma só identidade" realizado no Santiago Bernabéu, em Madrid, para promover a diversidade e combater o racismo no esporte.

Apesar dos avanços legislativos no Brasil, como a inclusão do crime de racismo na Constituição de 1988 e iniciativas recentes como a Lei 14.532/23, que penaliza injúria racial no contexto esportivo, os desafios persistem. A CBF continua a liderar pelo exemplo, buscando educar e sensibilizar para garantir um ambiente esportivo justo e inclusivo para todos.

A luta contra o racismo demanda uma abordagem multifacetada, envolvendo educação, conscientização e políticas públicas eficazes. A CBF, através de suas ações e compromissos, reitera seu papel fundamental na promoção de um futebol brasileiro que celebra a diversidade e respeita os direitos humanos fundamentais.