A natação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 marcou um recorde negativo histórico, sem conquistar nenhuma medalha, o que não acontecia desde Seul 1988. A equipe brasileira chegou a quatro finais, a menor quantidade desde então, superando apenas a performance de Seul, onde participou de apenas uma final. Esta é a terceira vez que o Brasil não sobe ao pódio na natação desde 1988, repetindo os desempenhos de Atenas 2004 e Rio 2016.

A delegação brasileira foi a menor em 24 anos, contando com apenas 18 nadadores, reflexo de uma entressafra na natação masculina e da ausência de nadadoras qualificadas em várias provas, como borboleta, costas, peito, e medley. Comparado a Tóquio, onde os homens ficaram fora de apenas três provas, o Brasil competiu em apenas sete das 14 provas individuais masculinas em Paris, destacando a limitação do time atual.

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Guilherme Costa, conhecido como Cachorrão, foi o melhor nadador brasileiro em Paris, alcançando a quinta posição nos 400m livre masculino. Outras participações notáveis incluíram a sétima colocação do revezamento 4x200m livre feminino, os 1.500m livre feminino com Beatriz Dizotti, e Mafê Costa nos 400m livre feminino. Apesar desses esforços, a equipe brasileira não conseguiu quebrar a barreira do pódio.

Desde Seul 1988, a natação brasileira acumulou 11 medalhas olímpicas, com nomes como Gustavo Borges, César Cielo e Fernando Scherer se destacando no passado. As expectativas futuras se voltam para a renovação e fortalecimento da equipe, em busca de melhores resultados nos próximos Jogos. O Brasil já mostrou sua capacidade de superar desafios no passado e os próximos anos serão fundamentais para a reconstrução da confiança e competitividade na natação olímpica.