A jornada de Isaquias Queiroz e Jacky Godmann nos Jogos Olímpicos de Paris terminou com uma amarga oitava colocação na final da canoagem C2 500m. Isaquias, um dos grandes nomes da canoagem brasileira, e seu parceiro, não conseguiram traduzir o potencial e os treinos intensivos em um resultado que os colocasse entre os medalhistas. "Demos nosso máximo", lamentou Isaquias, destacando que o vento adverso e a tensão da prova afetaram seu desempenho. A expectativa era alta, mas as condições não permitiram que alcançassem o esperado pódio.

Os brasileiros haviam terminado em quarto lugar nas Olimpíadas de Tóquio, e esperavam melhorar essa posição em Paris. Durante a prova, Isaquias e Jacky chegaram a disputar a quinta posição e ficaram próximos dos terceiros colocados, mas foram ultrapassados na reta final. O tempo final de 1m42s58 deixou-os longe dos vencedores, os chineses Hao Liu e Bowen Ji, que concluíram em 1m39s48. A Itália e a Espanha completaram o pódio com a prata e o bronze, respectivamente.

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Isaquias expressou sua frustração ao mencionar o árduo processo de preparação que ele e Jacky enfrentaram. "O barco estava andando muito rápido no Brasil, em Portugal. Queria sair daqui com as duas medalhas," comentou o atleta, lamentando o desempenho aquém do esperado, apesar do treinamento intensivo. Jacky também ressaltou que eles não conseguiram se sentir confortáveis durante a prova decisiva, o que impactou diretamente o resultado final.

Apesar do desapontamento, Isaquias mantém o foco na disputa individual do C1 1000m, onde ele é o atual campeão mundial. Determinado a se reerguer, ele planeja canalizar a experiência acumulada para tentar um novo pódio em Paris. "O único jeito é levantar a cabeça," afirmou Isaquias, demonstrando resiliência e prontidão para enfrentar os desafios futuros.