Giullia Penalber, após uma jornada árdua para se qualificar para as Olimpíadas, continua sua busca por uma medalha na luta livre em Paris 2024. A atleta carioca fez sua estreia olímpica com uma vitória rápida contra Rckaela Aquino, de Guam, finalizando a luta em apenas um minuto e dois segundos. No entanto, em sua segunda luta, foi derrotada pela moldava Anastasia Nichita, vice-campeã mundial e segunda no ranking global. Para Giullia, competir na Arena Champs de Mars representa a realização de um sonho de vida, mas também um desejo insaciável por conquistas maiores.

"Participar dos Jogos Olímpicos sempre foi um sonho, e estar aqui é uma realização enorme. Mas, ao mesmo tempo, há a frustração por saber que poderia ter avançado mais", declarou Giullia, expressando sua determinação em continuar na competição. Agora, ela enfrenta Sandra Paruszewski, da Alemanha, na repescagem. A vencedora deste confronto terá a chance de lutar contra a chinesa Kexin Hong, que também foi derrotada por Nichita, pelo bronze.

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Giullia reconhece que uma falha boba custou sua vitória anterior, mas mantém o foco no objetivo. "Estou chateada pela falha, pois o plano estava bom. Conto com a energia positiva de todos para que eu possa voltar e disputar o bronze", completou a lutadora. A repescagem e a disputa pelo terceiro lugar estão marcadas para esta sexta-feira, 9 de agosto.

Giullia Penalber, de 32 anos, é a única representante do Brasil na modalidade em Paris 2024 e já conquistou ouro nos Jogos Pan-americanos de Santiago 2023, além de sete medalhas em Campeonatos Pan-americanos. A melhor participação do Brasil no wrestling olímpico foi o oitavo lugar de Rosângela Conceição em Pequim 2008, e Giullia está determinada a superar essa marca e trazer uma medalha para casa.