Um verdadeiro drama se desenrolou na final do solo da ginástica artística feminina nas Olimpíadas de Paris 2024, onde a brilhante performance de Rebeca Andrade garantiu o ouro, enquanto Simone Biles levou a prata. Contudo, o destaque ficou por conta da polêmica envolvendo a romena Sabrina Maneca-Voinea, que viu sua chance de bronze evaporar após ser penalizada por supostamente pisar fora do tablado. A Federação Romena anunciou que levará o caso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), alegando que a decisão foi injusta.

Sabrina Maneca-Voinea, quinta colocada com 13.700 pontos, teve uma penalização de 0.100, que, segundo ela, foi indevida. A revisão da nota foi negada pelos árbitros, e a romena terminou a competição atrás de Jordan Chiles, que conseguiu aumentar sua pontuação para 13.766 após uma revisão de sua apresentação. A Federação Romena, liderada por Carmencita Constantin, acredita que Sabrina não pisou fora do tablado e que sua nota deveria ter sido ajustada para 13.800, assegurando-lhe o bronze.

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O episódio revive debates sobre a precisão das decisões dos juízes em competições de ginástica. Nadia Comaneci, lendária ginasta romena, criticou publicamente a decisão em suas redes sociais, destacando que o julgamento foi um erro. "É inacreditável, e uma vergonha para os juízes", declarou Comaneci. A questão central é se Sabrina realmente pisou fora do tablado, o que resultou em sua penalização. A revisão em vídeo parece mostrar que seu pé não tocou o chão fora dos limites, reforçando a tese da Federação Romena.

Histórias de contestações judiciais em eventos olímpicos não são inéditas. No entanto, a tradição indica que resultados raramente são alterados após a finalização das competições. Embora existam precedentes de reavaliação, como no caso do esqui cross nos Jogos de Inverno de Pequim 2022, a norma geral tem sido a manutenção dos resultados originais. O desfecho deste caso no TAS será aguardado com grande expectativa, podendo estabelecer um novo precedente para futuros eventos esportivos.