A Equipe Olímpica de Refugiados alcançou um marco inédito nas Olimpíadas de Paris 2024. Cindy Ngamba, boxeadora na categoria feminina de 75kg, se tornou a primeira atleta refugiada a subir ao pódio, conquistando uma medalha de bronze. Este feito histórico não só representa um triunfo pessoal para Ngamba, mas também destaca o espírito resiliente dos 37 atletas que, juntos, simbolizam a força de aproximadamente 120 milhões de refugiados ao redor do mundo.

Além de Ngamba, outros membros da equipe também tiveram desempenhos notáveis. No atletismo, Dominic Lokinyomo Lobalu ficou a apenas uma fração de segundo de uma medalha nos 5 mil metros, terminando em quarto lugar. No início dos Jogos, Perina Lokure Nakang e Jamal Abdelmaji quebraram seus recordes pessoais em suas respectivas provas, mostrando a determinação que permeia todo o grupo.

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Nas provas aquáticas, três velocistas refugiados chegaram às quartas de final, reafirmando o talento e a tenacidade da equipe. Segundo o Acnur, a participação desses atletas em 12 modalidades diferentes em Paris foi um testemunho de coragem e perseverança.

Desde sua criação pelo Comitê Olímpico Internacional, a Equipe Olímpica de Refugiados tem oferecido uma plataforma vital para que atletas deslocados possam demonstrar seu talento. Em Paris, eles não só participaram, mas deixaram uma marca indelével, lembrando ao mundo o poder da esperança e da superação.