Em uma manhã repleta de expectativas e emoção nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o conjunto brasileiro de ginástica rítmica enfrentou um revés inesperado com a lesão de Victoria Borges. A ginasta machucou a panturrilha esquerda pouco antes da série mista, mas decidiu competir, honrando o espírito de equipe das "leoas". A atuação comovente da equipe, apesar das adversidades, rendeu-lhes a nona colocação na competição geral, adiando o sonho de uma inédita medalha olímpica.

A equipe brasileira, liderada pela capitã Duda Arakaki, começou sua participação de maneira promissora. Após uma apresentação cativante na série dos cinco arcos ao som de uma versão remixada de "I Wanna Dance with Somebody", de Whitney Houston, as ginastas se destacaram com uma pontuação de 35.950, ocupando a quarta posição. No entanto, as dificuldades corporais na série mista, devido à lesão de Victoria, comprometeram a pontuação final, deixando o Brasil como primeiro reserva fora dos oito melhores.

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O médico do Comitê Olímpico Brasileiro, Rodrigo Sasson, explicou que a dor aguda na panturrilha de Victoria Borges durante o aquecimento limitou sua capacidade de força na segunda etapa da competição. A ginasta, visivelmente emocionada, foi amparada pelas colegas e pela técnica Camila Ferezin, que a carregou para fora do tablado, demonstrando o espírito de união da equipe. A performance heroica da brasileira foi um lembrete poderoso da resiliência e determinação presentes no esporte.

A capitã Duda Arakaki expressou o orgulho de toda a equipe, destacando a resiliência das atletas diante da adversidade. "A Victoria nos deu a oportunidade de competir e realizar nosso sonho, mesmo com dor. Estamos gratas por sua coragem e pelo apoio de todos. Nossa equipe mostrou que é forte e resiliente, e isso só aumenta nosso orgulho. Antes de qualquer resultado, queremos que ela fique bem", concluiu Duda. O conjunto brasileiro, embora fora da disputa por medalhas, sai de Paris com a certeza de que deu o seu melhor em cada apresentação.