A boxeadora taiwanesa Lin Yu-ting, envolvida em uma polêmica de gênero, garantiu uma medalha nas Olimpíadas de Paris ao avançar para as semifinais da categoria peso-pena feminino. Aos 28 anos, Lin derrotou a búlgara Svetlana Staneva por decisão unânime, assegurando, no mínimo, uma medalha de bronze. Essa vitória ocorre em meio a controvérsias sobre sua elegibilidade, já que Lin foi reprovada nos testes da Associação Internacional de Boxe (IBA), mas liberada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para competir.

Durante a acirrada disputa, Svetlana Staneva expressou sua insatisfação com a decisão dos juízes. Após a luta, a búlgara fez gestos de desacordo e alegou uso indevido de cotoveladas por parte de Lin. Anteriormente, a Federação Búlgara de Boxe havia manifestado sua oposição à participação da atleta taiwanesa, ampliando o clima de tensão que cercou o combate. Lin, no entanto, manteve-se firme e celebrou sua vitória no ringue.

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A participação de Lin Yu-ting em Paris é marcada pela decisão do COI de permitir que ela e outras atletas competissem, apesar das questões levantadas pela IBA. O porta-voz do COI, Mark Adams, esclareceu que os casos não envolvem atletas transgêneros e que todas as atletas cumprem os critérios estabelecidos pelo comitê. Adams enfatizou a importância de reportagens precisas sobre o tema, destacando que não se trata de uma questão de identidade de gênero.

O apoio a Lin não se restringe às decisões institucionais; o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, elogiou a atleta publicamente, exaltando sua resiliência diante das críticas. Lin se prepara agora para enfrentar a turca Esra Yildiz Kahraman nas semifinais, enquanto a expectativa e o apoio de seu país crescem. A boxeadora espera continuar sua jornada de sucesso em Paris, mostrando sua habilidade e determinação no ringue.