Ronda Rousey, figura seminal no MMA feminino, reafirma seu papel como pioneira no esporte, destacando-se como a responsável por levar a modalidade feminina ao UFC. Em recente entrevista, Rousey não hesitou em criticar o passado de Cris Cyborg e a falta de apoio inicial de Dana White, presidente do UFC. Segundo Rousey, sua entrada no Strikeforce foi crucial para a visibilidade das mulheres no MMA, especialmente quando enfrentou desafios em um cenário desprovido de grandes oportunidades para as atletas femininas.

Rousey recorda como o Strikeforce, sob a liderança de Gina Carano, foi um dos poucos eventos a dar espaço real para as mulheres no esporte. A crítica à Cyborg e o reconhecimento de Carano como uma das pioneiras são um reflexo das complexas dinâmicas do MMA feminino e das tensões entre as lutadoras que marcaram a história recente do esporte. Rousey considera sua trajetória essencial para o desenvolvimento da modalidade, especialmente num ambiente que, segundo ela, estava à beira do colapso.

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A rivalidade com Cris Cyborg, que nunca culminou em uma luta direta, continua a polarizar opiniões. Cyborg, por sua vez, usou as redes sociais para contestar a narrativa de Rousey, desafiando a noção de que a ex-campeã salvou o MMA feminino e rebatendo as críticas com observações sobre sua própria carreira e conquistas. Essa troca de farpas entre as lutadoras revela o grau de intensidade e competitividade que envolve o MMA, um esporte onde cada atleta busca afirmar seu legado e influência.

Enquanto Rousey continua a ser uma figura de destaque, tanto pelo seu impacto quanto pelas controvérsias que gera, a discussão sobre sua contribuição para o MMA feminino permanece aberta e fervorosa, refletindo as complexidades e rivalidades que definem a história do esporte.