Brasileiras conquistam título mundial amador de MMA
País do Oriente Médio envia equipe feminina composta por lutadoras brasileiras pela segunda vez
Este ano, o Brasil voltou a enviar uma equipe ao Mundial Amador da Federação Internacional de MMA (IMMAF, na sigla em inglês), e a seleção vai voltar de Abu Dhabi com três medalhas, sendo uma de prata e duas de bronze. Isto oficialmente, porque outras cinco brasileiras conquistaram medalhas no torneio, sendo três ouros, uma prata e um bronze... Mas elas representavam o Bahrein.
Não é novidade: em 2019, o Bahrein já havia enviado cinco lutadoras brasileiras para representar o país, que não tem uma equipe feminina. Na ocasião, Sabrina Souza, da Nova União, foi campeã peso-pena (até 65,8kg). Ela repetiu a dose e se sagrou bicampeã ao vencer a norueguesa Cecilie Bolander por decisão unânime (30-27, 30-27, 30-26).
As outras brasileiras campeãs pelo Bahrein foram Aieza Ramos Bertolso, que venceu a sueca Josefine Modig por decisão unânime (29-28, 29-28, 30-27) no peso-palha (até 52,2kg), e Beatriz Diniz, que bateu a compatriota Giulliany Perea (que representava o Brasil) por decisão unânime (29-28, 29-28, 30-27) no peso-mosca (até 56,7kg). Beatriz e Giulliany se abraçaram emocionadas ao fim de sua luta.
Representantes da seleção brasileira, Ana Vitória Diniz e Josiane Oliveira ficaram com o bronze em suas categorias, peso-pena (categoria sub-21) e peso-galo (até 61,2kg), respectivamente. Diniz passou mal após a pesagem para a semifinal e foi vetada de lutar por uma vaga na decisão, enquanto Oliveira foi derrotada na semi por Raiane Vinuto Guimarães, outra brasileira representante do Bahrein, que terminou com a medalha de prata.
Fabíola Silva completou o rol de brasileiras/bahrenitas medalhistas no Mundial amador, com um bronze no peso-palha.
Nas chaves masculinas, Breno Santos (peso-pena sub-21), Juan Pablo Oliveira (peso-palha) e Caio Sardella (peso-super-pesado) foram eliminados na primeira luta.
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