​A importância do Folha do Estado na cobertura da maior crise sanitária do século

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​A importância do Folha do Estado na cobertura da maior crise sanitária do século

Nos 25 anos do Folha do Estado, esses 2 últimos anos ganham destaque pela reinvenção dos repórteres 

Crédito: Divulgação

Era março de 2020 e o mundo inteiro tomava conhecimento de um novo vírus que estava se espalhando pouco a pouco pelos quatro cantos do mundo, vindo possivelmente da China. Na página 6, do Jornal Folha do Estado, que trata de notícias nacionais e internacionais, o recém nomeado "coronavírus" vinha ganhando repercussão com casos chegando no País. Contudo, do dia para noite, o coronavírus passou a ser destaque das páginas estaduais e municipais, fazendo parte do cotidiano em nossa cidade e também, com que as definições de cobertura jornalística se atualizassem drasticamente.

Nos 25 anos do Folha do Estado, esses 2 últimos anos ganham destaque pela reinvenção dos repórteres, da redação e da forma de entregar informação para sociedade. Em 5 de março de 2020, numa quinta-feira comum, a reportagem do Jornal Folha do Estado recebeu a notícia de um possível internamento num hospital da rede privada por COVID-19. O desconhecido vírus ainda não havia chegado à Bahia, e se confirmado, não só Feira de Santana seria a primeira cidade do Estado a registrar um caso, como o Jornal Folha do Estado seria o primeiro a noticiar o ocorrido.

"Após esclarecido e comprovado o fato, começou a nossa missão. Fizemos matérias em hospitais, na rua, nos terminais de ônibus, diversos locais de risco. Sempre tomamos todos os cuidados necessários, higienizando as mãos, os materiais, com todo o respeito que a pandemia exigiu, mas respeitando também a sociedade que no momento precisava e ainda precisa de informação", lembrou o repórter.

Trabalho contínuo

Pouco a pouco, o mundo foi parando, cidades entraram em quarentena, e nos decretos, ao lado de farmácias, supermercados, postos de gasolina, postos policiais e hospitais, lá estava o jornalismo, que não parou um dia sequer. Para Valdomiro Silva, secretário de Comunicação Social de Feira de Santana, neste primeiro momento de pandemia, e atual chefe de comunicação da Câmara Municipal de Feira: "O jornalismo foi uma das atividades profissionais de linha de frente. Além da divulgação das notícias relacionadas com os números, estatísticas, com os casos mais proeminentes relacionados com a infecção, nós fazemos um trabalho importante no sentido de esclarecimento público, de conscientização, de prevenção, que são fundamentais para contribuir com essa operação gigantesca que se desenvolve em todo o mundo para reduzir os efeitos da pandemia. E o Jornal Folha do Estado, obteve excelência ao realizar essa cobertura", disse.

Informação

Capas do Jornal Folha do Estado provam o que o atual secretário de comunicação da Câmara de Vereadores afirmou. A divulgação de informações devidamente checadas e apuradas, comprovadas por médicos, infectologistas e profissionais da saúde eram frequentemente estampadas no veículo, as decisões do poder público a cada novo decreto que estabelecia regras para a contenção do vírus, a situação dos leitos de hospitais conforme a pandemia se agravava na cidade, as realidades que precisavam ser divulgadas para que a sociedade percebesse que além de um vírus pandêmico, a COVID-19 era também um vírus social.

"A primeira grande arma para tentar prevenir a COVID- 19 é a informação e continuará sendo. Nós começamos uma pandemia sem vacina, sem tratamento que pudesse evitar a contaminação, então as informações básicas para prevenção foi o jornalismo que disseminou, muitas pessoas escaparam da doença graças a essas informações. Foi o jornalismo que buscou esclarecer e combater notícias falsas, o jornalismo de rotina solidificado, como o que é feito pelo Jornal Folha do Estado, ajudou para que hoje as pessoas saibam da importância de usar álcool gel, máscara, de vacinar-se e com certeza, salvou vidas", disse.

Emoção

Em entrevista realizada em maio de 2020 pela reportagem do Jornal Folha do Estado, o flanelinha, Francisco Lima, se emocionou ao ser ouvido em seu posto de trabalho, no centro de Feira de Santana, numa matéria sobre o aumento de vendedores no sinal após a pandemia. "Fico feliz que vocês estão aqui, a gente para os carros e eles às vezes nem veem a gente, parece que somos invisíveis, mas agora tem gente pra ver que somos gente e estamos aqui", expressou.
 

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Quarta, 08 Mai 2024

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