Vacinas usadas no Brasil garantem proteção adicional para quem já teve Covid-19
Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen apresentam efetividade de 39% a 65%
Um novo estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que as quatro vacinas contra Covid-19 aplicadas no Brasil oferecem alto grau de proteção adicional contra a infecção sintomática e as formas graves da doença em pessoas que já tenham contraído o Sars-CoV-2. O levantamento foi comandado pelos pesquisadores Julio Croda e Manoel Barral-Neto.
A pesquisa mostra que as quatro vacinas apresentam efetividade de 39% a 65% para prevenir as formas sintomáticas da doença. No caso das três vacinas com esquema de duas doses — Coronavac, AstraZeneca e Pfizer—, segundo os cientistas, a segunda dose proporciona uma efetividade bem maior quando comparada com a primeira e a média de proteção contra hospitalização ou morte passa de 80%, 14 dias após o esquema vacinal completo – em comparação com pessoas infectadas e não vacinadas.De acordo com o estudo, seria: 90,8% com a AstraZeneca, 87,7% com a Pfizer, e 82,2% com a CoronaVac. Na Janssen, de apenas uma dose, ficou em torno de 59,2%.
Ainda conforme a pesquisa, publicada no site Medrxiv, nesta quarta-feira (29), no caso de infecção inicial, a efetividade contra uma reinfecção sintomática 14 dias após o esquema vacinal completo é de 63,7% para Pfizer, 53,4% para AstraZeneca, e 37,5% para a CoronaVac, em comparação com pessoas infectadas pelo coronavírus e não vacinadas.
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