Estudos apontam mercado de Wuhan na China como início da Covid-19
Desde o início da pandemia existe debate entre especialistas
O primeiro estudo é uma análise geográfica que mostra que os primeiros casos, detectados em dezembro de 2019, estavam concentrados naquele mercado.
Já a segunda investigação, é uma análise genômica do vírus dos primeiros casos, mostrando que é muito improvável que o vírus tenha circulado amplamente entre humanos antes de novembro de 2019.
Os estudos foram divulgados esta terça-feira (27) na revista Science, noticiou a agência France-Presse (AFP).
Desde o início da pandemia de Covid-19 que existe o debate entre especialistas, que ainda procura, quase três anos depois, esclarecer o mistério sobre a origem do vírus SARS-CoV-2.
Um dos autores destes estudos, Michael Worobey, virologista da Universidade do Arizona, assinou uma carta em 2021 onde pedia que fosse seriamente considerada a hipótese de uma fuga de um laboratório em Wuhan.
No entanto, com os dados analisados desde então, o cientista considera agora "que simplesmente não é plausível que o vírus tenha sido introduzido de outra forma que não seja através do comércio de animais no mercado de Wuhan", segundo explicou em conferência de imprensa.
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