99% dos municípios baianos adotaram medidas contra Covid-19
Apenas 3 cidades disseram não ter adotado nenhuma medida
Em 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, as respostas dadas pelas prefeituras à Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC), do IBGE, mostram que, em geral, as proporções de municípios baianos que criaram normas, regulamentaram sanções ou realizaram ações para tentar combater ou controlar a propagação da doença foram maiores do que no país como um todo.
No ano passado, apenas 3 cidades na Bahia disseram não ter adotado nenhuma medida de isolamento social tendo em vista evitar a propagação da Covid-19: Andaraí, Camacan e São Sebastião do Passé. Isso correspondeu a 0,7% das 409 que responderam sobre esse tema (no total, o estado tem 417 municípios), ou seja, 99,3% dos municípios adotaram isolamento social.
Em 10 dos 26 estados (excluindo-se o Distrito Federal), todos os municípios disseram ter adotado ao menos uma medida de isolamento no ano passado. Mas, no Brasil como um todo, 73 cidades afirmaram não ter tomado nenhuma atitude nesse sentido, o que correspondeu a 1,4% das 5.467 que responderam sobre esse tema (de um total de 5.570 municípios no país) - uma proporção que foi o dobro da baiana.
Na Bahia, assim como no Brasil como um todo, a medida mais relatada foi decretar isolamento social, informada por 339 prefeituras no estado, 82,8% das que responderam. Nacionalmente, 4.390 municípios (80,3% dos que responderam) decretaram isolamento em 2020.
A instalação de barreiras sanitárias foi outra estratégia bastante disseminada entre os municípios baianos, muito mais do que no Brasil como um todo e do que na grande maioria dos estados.
Em 2020, apenas 8 prefeituras na Bahia (2% das 409 que responderam sobre esse tema) disseram não ter instalado nenhum tipo de barreira sanitária na entrada do município: Camaçari, Euclides da Cunha, Guajeru, Itamaraju, Ituaçu, Macarani, Milagres e Nova Soure. Ou seja, 98% das cidades na Bahia instalaram barreiras sanitárias.
O percentual ficou bem acima do nacional e foi o 4o maior dentre os 26 estados. No Brasil como um todo, 1.313 municípios, 24% dos que responderam a MUNIC, disseram não ter instalado nenhum tipo de barreira sanitária em 2020. Isto é, 76% adotaram essa medida.
O percentual dos que instalaram barreira sanitária na Bahia (98%) só ficou acima dos verificados nos três estados onde 100% dos municípios informaram ter adotado essa estratégia para tentar frear o avanço da Covid-19: Acre, Amazonas e Amapá.
No outro extremo, os maiores percentuais de municípios que não instalaram nenhuma forma de barreira sanitária em 2020 estavam em Santa Catarina (58,1%), Rio Grande do Sul (52,5%) e São Paulo (43,4%).
Para tentar garantir a adesão às medidas de isolamento social, em 2020, quase 8 em cada 10 municípios na Bahia regulamentaram sanções em caso de desrespeito às normas - como multas, realização compulsória de exames etc.. Elas foram informadas por 313 das 409 prefeituras que responderam a MUNIC (76,5%).
Embora tenha sido uma proporção superior à do Brasil como um todo, onde 70,9% dos municípios que responderam (3.875 de 5.467) informaram ter regulamentado sanções, foi apenas a 9ª maior entre os 26 estados.
No ano passado, apenas 3 cidades na Bahia disseram não ter adotado nenhuma medida de isolamento social tendo em vista evitar a propagação da Covid-19: Andaraí, Camacan e São Sebastião do Passé. Isso correspondeu a 0,7% das 409 que responderam sobre esse tema (no total, o estado tem 417 municípios), ou seja, 99,3% dos municípios adotaram isolamento social.
Em 10 dos 26 estados (excluindo-se o Distrito Federal), todos os municípios disseram ter adotado ao menos uma medida de isolamento no ano passado. Mas, no Brasil como um todo, 73 cidades afirmaram não ter tomado nenhuma atitude nesse sentido, o que correspondeu a 1,4% das 5.467 que responderam sobre esse tema (de um total de 5.570 municípios no país) - uma proporção que foi o dobro da baiana.
Na Bahia, assim como no Brasil como um todo, a medida mais relatada foi decretar isolamento social, informada por 339 prefeituras no estado, 82,8% das que responderam. Nacionalmente, 4.390 municípios (80,3% dos que responderam) decretaram isolamento em 2020.
A instalação de barreiras sanitárias foi outra estratégia bastante disseminada entre os municípios baianos, muito mais do que no Brasil como um todo e do que na grande maioria dos estados.
Em 2020, apenas 8 prefeituras na Bahia (2% das 409 que responderam sobre esse tema) disseram não ter instalado nenhum tipo de barreira sanitária na entrada do município: Camaçari, Euclides da Cunha, Guajeru, Itamaraju, Ituaçu, Macarani, Milagres e Nova Soure. Ou seja, 98% das cidades na Bahia instalaram barreiras sanitárias.
O percentual ficou bem acima do nacional e foi o 4o maior dentre os 26 estados. No Brasil como um todo, 1.313 municípios, 24% dos que responderam a MUNIC, disseram não ter instalado nenhum tipo de barreira sanitária em 2020. Isto é, 76% adotaram essa medida.
O percentual dos que instalaram barreira sanitária na Bahia (98%) só ficou acima dos verificados nos três estados onde 100% dos municípios informaram ter adotado essa estratégia para tentar frear o avanço da Covid-19: Acre, Amazonas e Amapá.
No outro extremo, os maiores percentuais de municípios que não instalaram nenhuma forma de barreira sanitária em 2020 estavam em Santa Catarina (58,1%), Rio Grande do Sul (52,5%) e São Paulo (43,4%).
Para tentar garantir a adesão às medidas de isolamento social, em 2020, quase 8 em cada 10 municípios na Bahia regulamentaram sanções em caso de desrespeito às normas - como multas, realização compulsória de exames etc.. Elas foram informadas por 313 das 409 prefeituras que responderam a MUNIC (76,5%).
Embora tenha sido uma proporção superior à do Brasil como um todo, onde 70,9% dos municípios que responderam (3.875 de 5.467) informaram ter regulamentado sanções, foi apenas a 9ª maior entre os 26 estados.
Amazonas (onde 88,7% dos municípios adotaram alguma sanção), Mato Grosso do Sul (87,2%) e Mato Grosso (86,0%) lideraram nesse quesito, enquanto Sergipe (36,0%), Alagoas (45,5%) e Amapá (56,3%) tiveram os menores percentuais de municípios regulamentando sanções.
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